Professoras urbanas no campo, professora rural na cidade : limites e possibilidades na construção de uma leitura de mundo para uma educação do povo

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Laureano, Marisa Antunes
Orientador(a): Ribeiro, Marlene
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/128883
Resumo: Este trabalho visa desenvolver uma análise sobre histórias de vidas que nos permitam perceber os caminhos e descaminhos de professoras para buscar seu lugar enquanto educadoras, tendo, para isso, que compreender a realidade onde atuam. Buscamos perceber como a leitura de mundo, de Paulo Freire, e o conceito de intelectual, de Gramsci, podem ser aplicados nas trajetórias de vidas aqui apresentadas. Como estas mulheres foram se constituindo enquanto professoras e quais os limites e possibilidades que elas encontraram para conduzir suas vidas enquanto educadoras desta ou daquela maneira. Para compreender histórias de vidas e resgatar pontos que nos permitam responder aos questionamentos levantados é preciso embasamentos anteriores que deem uma visão do contexto onde estas vidas estão inseridas. Nesse trabalho delimitamos três momentos históricos para um resgate sobre o processo educacional do país, que atingia uma educação para o povo. Percorremos a década de 1930 e a era Vargas, passamos pelos anos de 1960 e chegamos ao processo de redemocratização com a constituição de 1988. Percebemos, nestes três momentos, avanços e retrocessos, na educação, dando destaque à educação rural/campo, uma vez que o foco de análise e pergunta embasadora desta tese envolvem professoras urbanas que atuam no campo. Como estas professoras, com formação e origem urbana, atuam junto às escolas do campo? E para um contraponto, que nos pareceu instigante, visitamos a história de vida de uma professora rural que atua na cidade. Além de conduzirmos uma narrativa, cujo foco são as vidas das três professoras protagonistas, olhamos, também, para uma escola no campo, que traz suas protagonistas também, e que nos permite perceber caminhos de uma escola em Assentamento rural que não foi ocupada pelos assentados.