Incidência de infecção fúngica invasiva em pacientes até 18 anos tratados para leucemia mielóide aguda ou submetidos a transplante de células tronco hematopoiéticas no Hospital de Clínicas de Porto Alegre

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Scherer, Fernanda Fetter
Orientador(a): Daudt, Liane Esteves
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/282588
Resumo: Introdução: Infecção fúngica invasiva (IFI) é importante causa de morbidade e mortalidade em pacientes imunodeprimidos com câncer ou receptores de transplante alogênico de células tronco hematopoiéticas (TCTH). Objetivo: O objetivo deste estudo foi identificar a incidência de IFI nos pacientes pediátricos submetidos a TCTH alogênico e a tratamentos para LMA no Hospital de Clínicas de Porto Alegre. Métodos: Trata-se de estudo observacional retrospectivo, realizado através de revisão de prontuários eletrônicos. Resultados: Foi identificada incidência de infecções fúngicas invasivas prováveis e provadas de 16% e 42,1% nos pacientes submetidos a TCTH ou tratados para Leucemia Mielóide Aguda, respectivamente, com importante impacto na sobrevida dos pacientes submetidos a TCTH. Conclusões: Conhecer a incidência de IFI nestes pacientes permite fazer ajustes nas estratégias diagnósticas, profiláticas e terapêuticas, objetivando redução da toxicidade, tempo de internação, sequelas a longo prazo e mortalidade. As diferenças nas taxas de incidência de IFI, ambas elevadas, com diferentes impactos relacionados a toxicidade dos tratamentos e na sobrevida, são indicativos de que é necessário pensar alternativas distintas de melhorias no ambiente físico de internação e disponibilização de agentes terapêuticos menos tóxicos para estes dois grupos de pacientes.