Tempo como matéria, tarefa como possibilidade : música improvisada e imagens-despojo

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Dable, Guilherme Figueras
Orientador(a): Goncalves, Flavio Roberto
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/71630
Resumo: Esta dissertação pretende analisar as estratégias de trabalho utilizadas na série Tacet, produzida pelo autor. Através de uma performance de improvisação musical livre onde se utiliza instrumentos preparados, são gerados uma série de registros gráficos. Busco, ao analisar processos e documentos de trabalho, encontrar intenções, referências e estratégias recorrentes na minha produção, a fim de mapear suas questões fundamentais. A desoneração do gesto autográfico por uso de procedimentos ou próteses busca um modo não-representacional do desenho de referir-se a um evento. A performance é analisada através de conceitos de espaço sagrado e de xamanismo, conforme o pensamento de Mircea Eliade e Ronald Hutton, tendo também como referência a obra de Joseph Beuys. O desenho é pensado como experiência e como imagem-despojo, pela forma como os registros gráficos indiciam a performance na série Tacet, e suas relações com o tempo são abordadas através do pensamento de Santo Agostinho e John Berger, e colocados em perspectiva com a obra de Bruce Nauman e Robert Rauschenberg.