Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Staudt, Brandaly |
Orientador(a): |
Fonseca, Eliana Lima da |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/257364
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Resumo: |
Com o aumento do uso das águas subterrâneas aumenta também a necessidade de avaliar a vulnerabilidade intrínseca dos aquíferos e o risco de contaminação destas águas relacionados com o uso do solo. Nesse contexto, esse trabalho apresenta essa avaliação para Sidrolândia (MS) e São Francisco de Assis (RS), municípios que possuem similaridades hidrogeológicas e de uso da água, bem como, uso do território similar. Os dois municípios possuem grandes áreas de agricultura, com monocultura de soja, com utilização de fertilizantes e agrotóxicos. Para essa avaliação foram utilizados os índices GOD (Groundwater occurrence, lithology of the Overlying e Depth of groundwater), IS (Índice de Susceptibilidade) e POSH (Pollutant Origin and its Surcharge Hydraulically); os dados tabulares e numéricos para os cálculos foram obtidos de diversas fontes oficiais do governo e do setor privado, em especial do Sistema de Águas Subterrâneas (SIAGAS). Os índices foram calculados em planilha eletrônica e os resultados foram inseridos em Sistema de Informações Geográficas (SIG) onde foram gerados mapas espacializados para cada um dos índices. Foi observado que em Sidrolândia as áreas de maior vulnerabilidade intrínseca do aquífero são as mesmas que apresentam o uso do solo mais intenso e assim, coincidem, também, com as áreas de maior risco de contaminação. Para São Francisco de Assis, as áreas com maior vulnerabilidade intrínseca do aquífero são as que possuem menor risco de contaminação, e, onde o uso do solo é mais intenso, a vulnerabilidade natural do aquífero é mais baixa. Com base nos resultados se sugere um manejo adequado do solo, com processos que degradem menos o ambiente, a diminuição na utilização de fertilizantes e agroquímicos e a incorporação de técnicas mais conservacionistas do solo e sistemas agroecológicos visando minimizar o risco de contaminação dos aquíferos. |