Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Gadenz, Sabrina Dalbosco |
Orientador(a): |
Drehmer, Michele |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/188897
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Resumo: |
Introdução: Hábitos alimentares não saudáveis contribuem significativamente para o aumento da prevalência da hipertensão arterial. Apesar da existência de diretrizes baseadas em evidências sobre o papel da alimentação para controle e prevenção, grande parte das pessoas tem hábitos alimentares inadequados e pressão arterial não controlada, fazendo com que as equipes da atenção primária enfrentem vários desafios. O acelerado crescimento do uso da internet e o uso crescente das tecnologias da informação e comunicação são oportunidades para ações estratégicas para melhoras as taxas de controle da hipertensão arterial. Muitos aplicativos e dispositivos que estão disponíveis podem ser úteis para a mudança de estilo de vida e para a autogestão do paciente. Objetivo: Esta tese tem como objetivo desenvolver um aplicativo mobile sobre recomendação nutricional para pacientes com hipertensão arterial e avaliar seu efeito sobre o aconselhamento nutricional entre médicos de atenção primária brasileiros. Métodos: Após a primeira etapa de desenvolvimento do aplicativo Dieta Dash®, que envolveram cinco estágios (planejamento, projeto, análise, implementação e avaliação), foi realizado um ensaio controlado randomizado. Um questionário foi enviado por e-mail na linha de base e no acompanhamento após 30 dias para profissionais médicos de atenção primária dos serviços públicos de municípios de todas as regiões do Brasil. No total, 220 participantes foram randomizados para o grupo que usaria o aplicativo Dieta Dash®, ou para o grupo controle, que seguiria com o aconselhamento nutricional habitual. Os desfechos avaliados foram a melhora do escore de conhecimento da dieta DASH, da autoavaliação do conhecimento, da autoconfiança para o aconselhamento nutricional, da investigação de hábitos alimentares e da dimunição da identificação de barreiras ao aconselhamento nutricional. Os dados foram coletados no período de setembro de 2014 a novembro de 2014. Resultados: O aplicativo foi dividido em seções em que era possível avaliar refeições ou obter informações sobre quais alimentos consumir, acessar material de apoio para aconselhamento nutricional e um banco de receitas saudáveis. A média de utilidade e facilidade percebida foram 23,3 e 32,3 de 42, respectivamente. Mais médicos no grupo Dieta Dash® (53,2%) do que no grupo controle (38,8%) melhoram o escore de conhecimento (razão de prevalência: 1,12, IC 95% 1,00-1,25). Também melhoram quanto à confiança no aconselhamento nutricional (taxa de prevalência de 1,21, IC 95% 1,02 - 1,44) e investigação de hábitos alimentares (taxa de prevalência de 1,26, IC 95%: 1,10 - 1,55). Não foram encontradas diferenças na percepção de barreiras ao aconselhamento ao longo do tempo. Conclusão: Médicos de atenção primária acharam o aplicativo fácil de utilizar e útil, mas o o seu uso não interferiu na percepção dos médicos sobre as barreiras que dificultam o aconselhamento nutricional. Foi possível melhorar o conhecimento dos participantes sobre as recomendações nutricionais para manejo da hipertensão arterial e aumentar a sua autoconfiança. Além disso, aumentaram a investigação de hábitos alimentares em pacientes com hipertensão arterial. |