Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2011 |
Autor(a) principal: |
Ruppenthal, Lísias Rafael |
Orientador(a): |
Petrovick, Pedro Ros |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/202141
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Resumo: |
A cera de cana-de-açúcar é um subproduto obtido através de processos de extração, e subseqüente refino, da torta de filtro gerada pelo processamento da cana-de-açúcar em indústrias sucro-alcooleiras, proporcionando um destino mais nobre a um produto que seria descartado no ambiente. A abundância de matéria prima, oriunda da grande produção de cana-de-açúcar nacional, torna esta cera bastante atrativa. As características tecnológicas da cera de cana-de-açúcar equivalem-se em muitos aspectos às apresentadas pela cera de carnaúba, o que sugere a possível intercambiabilidade em muitas de suas funções como adjuvante farmacêutico. Levando em conta as vantagens apresentadas pela cera de cana-de-açúcar, este trabalho avaliou a viabilidade do emprego desta como aglutinante na técnica de granulação por fusão. As formulações foram produzidas em balão de fundo redondo acoplado a sistema rotatório, e submetidas a aquecimento em banho de água termostatizado. Buscando avaliar a influência da quantidade de aglutinante, velocidade de rotação, temperatura de início do processo, tempo de permanência em 85 ºC e tamanho do lote sobre o rendimento e a morfologia do produto obtido, foram produzidos granulados placebos contendo apenas cera de cana e mistura de celulose microcristalina e lactose 1:1 (p/p). Todas as formulações propostas foram hábeis em formar grânulos, porém o rendimento e morfologia destes foram fortemente influenciados pela alteração dos parâmetros de produção. Os resultados evidenciaram que a quantidade de aglutinante e o tempo de permanência em 85 ºC alteraram significativamente o rendimento do processo obtendo os melhores resultados com quantidade de 30% de cera e 10 min de aquecimento. A morfologia dos grânulos foi influenciada por todos os parâmetros avaliados. Buscando avaliar a capacidade de modificação da liberação in vitro do fármaco modelo dexametasona, foram produzidos grânulos contendo cera de cana-de-açúcar, mistura de celulose microcristalina e lactose 1:1 (p/p) e dexametasona. A formulação proposta mostrou-se capaz de modificar a liberação do fármaco, sustentando sua liberação in vitro por 24h. A cera de cana-deaçúcar forma com o fármaco uma matriz insolúvel e erodível que exerce o papel de retardante da liberação do mesmo, fato evidenciado pela equação de Korsmeyer – Pepas. |