Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Costa, Bruno Balbino Aires da |
Orientador(a): |
Cezar, Temistocles Americo Correa |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/180616
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Resumo: |
Qual é o papel do Rio Grande do Norte na construção da memória histórica do Brasil? Esta pergunta foi fundamental para a elite política e intelectual norte-rio-grandense da virada do século XIX e início do XX. Diante de um cenário de redimensionamento da relação entre o todo (a união) e as partes (os estados), graças à recomposição do federalismo na República, as oligarquias estaduais elaboraram projetos identitários com o interesse de instituir um lugar, um papel, para os estados na construção da memória histórica do Brasil. No caso do Rio Grande do Norte, o referido projeto foi concretizado com a criação do Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Norte (IHGRN), fundado em 29 de março de 1902. Partimos da tese de que a preocupação em construir a memória do estado e estabelecer a partir dela um lugar para o Rio Grande do Norte na elaboração da memória nacional tornou-se o elemento norteador das principais atividades intelectuais organizadas pelo IHGRN, pelo menos, ao longo dos seus primeiros 25 anos de existência. Para realizarem esse objetivo, verificamos que o IHGRN se utilizou, principalmente, de três estratégias: a escrita da história, a comemoração e a biografia. Nesse sentido, o objetivo principal deste trabalho é analisar de que forma essas três estratégias contribuíram para a formulação de uma memória norte-rio-grandense. |