A centralidade do profissional de educação física na promoção da saúde e dos estilos de vida ativos : uma análise da Revista do Conselho Federal de Educação Física

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: Gonçalves, Alana Martins
Orientador(a): Santos, Luís Henrique Sacchi dos
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/27682
Resumo: Neste estudo, analiso a forma como tem se constituído o que vem a ser um estilo de vida saudável na compreensão do Conselho Federal de Educação Física. Para isso, tomo como corpus de análise algumas reportagens apresentadas pela revista do Conselho Federal de Educação Física (CONFEF), denominada ‘Revista EF’, contextualizando, sobre os modos como esta revista tem produzido determinados tipos de profissionais de educação física. Para fundamentar tal discussão, tomei como base teórica o campo dos Estudos Culturais, especialmente aqueles de inspiração pós-estruturalista. Assim, pude problematizar como a revista tem se utilizado de estratégias que visam legitimar suas compreensões acerca do que vem a ser um estilo de vida saudável, bem como marcar a indispensabilidade dos profissionais de educação física na adoção desse modo determinado como “saudável/ativo” de conduzir a vida. Exploro os textos das Revistas EF, operando, principalmente, com o conceito de governamento. A partir das compreensões apresentadas pelas publicações das Revistas EF, acerca da adoção de estilos de vida mais saudáveis/ativos e a indispensabilidade do profissional de educação física como demonstrado pela revista, foi possível realizar uma articulação entre as compreensões da Revista EF, as formas de governamento, a atividade física entendida de forma medicalizante e a importância dos especialistas, refletindo, assim, as relações de poder-saber que envolvem e legitimam a Educação Física, no contexto do CONFEF, enquanto campo de saber.