Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Calvetti, Fernando dos Santos |
Orientador(a): |
Maraschin, Clarice |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/151160
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Resumo: |
A troca e o comércio estão associados na sua origem ao próprio conceito de cidade, a partir de uma relação mútua, de atividades que definem e são definidas pelos locais onde acontecem. A troca, a compra e venda de produtos, assim como o fluxo de pessoas, entre diferentes centros urbanos, tende a influenciar o crescimento das cidades. A cidade então não pode ser entendida como isolada do seu entorno, e o seu estudo passa, portanto, pelo entendimento das suas relações regionais. A presente pesquisa propõe o desenvolvimento de uma metodologia para identificação e avaliação da hierarquia regional a partir das relações entre as cidades. Para tanto, se utiliza de um indicador espacial descrito com o uso de modelos configuracionais. A partir de pesquisa bibliográfica se considera que a interação espacial entre as cidades acontece como consequência das relações de distância, ofertas de serviços e demandas das populações. A hipótese central da pesquisa é de que a abordagem configuracional do espaço dispõe de medidas que são capazes de descrever a hierarquia em um sistema de cidades. Utilizando o estado do Rio Grande do Sul como caso empírico, se constrói a sua representação espacial a partir da teoria dos grafos, carregando o sistema gerado com dados socioeconômicos dos municípios a fim de reproduzir o fluxo entre as cidades. A partir da análise e da comparação destes resultados com o volume médio de tráfego nas praças de pedágio do estado, se utiliza o Método dos Mínimos Quadrados como técnica de ajuste e ponderação dos dados socioeconômicos. O trabalho é finalizado comparando o indicador de hierarquia regional desenvolvido com a hierarquia de cidades apresentada no Estudo de Regiões de Influências do IBGE. Verificou-se que a metodologia proposta obteve uma descrição adequada da hierarquia regional, fazendo uso de menos dados em uma aplicação mais rápida do que as abordagens mais conhecidas. |