Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Costa, Betina Oderich da |
Orientador(a): |
Vettori, Daniela Vanessa |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/263388
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Resumo: |
Introdução: A restrição de crescimento fetal (RCF) precoce está associada a um importante aumento de morbimortalidade perinatal. Não há consenso na literatura sobre quais os fatores que devem ser considerados na definição do momento mais adequado para o nascimento. Neste contexto, a ecografia com Doppler arterial e venoso é muito utilizada na tentativa de identificar fetos em maior risco de óbito ou de complicações associadas à hipoxia e acidose decorrentes do ambiente intrauterino desfavorável. Objetivo: Correlacionar as alterações do Doppler do ducto venoso (DV) fetal (aumento dos índices de pulsatilidade [IP] e presença de onda ‘a’ zero e reversa) com a ocorrência de acidose ao nascimento (através do pH do cordão umbilical). Métodos: Estudo observacional analítico transversal com mulheres gestantes de feto único, com 24 a 34 semanas de idade gestacional (IG) com RCF com insuficiência placentária grave e que realizaram Doppler do DV fetal e gasometria do cordão umbilical ao nascimento. Resultados: Foram estudadas 55 gestações de fetos com RCF precoce, presença de diástole zero (DZ) ou reversa na artéria umbilical e que realizaram Doppler do DV próximo do nascimento. Houve correlação negativa entre o pH do cordão ao nascimento e o IP do DV (r= -0,64; p<0,001). Os recém-nascidos que evoluíram para óbito neonatal tinham IP do DV significativamente maior do que os sobreviventes (1,23 ± 0,56 versus 0,81 ± 0,48; p= 0,015). Fetos com alterações tardias do DV (onda ‘a’ ausente ou reversa) apresentaram maior risco de óbito neonatal (50%) quando comparados com fetos com DV normal (12,1%) e com alterações precoces (10%); p= 0,011. Conclusão: Quanto maior o IP do DV fetal, maior a frequência de acidose ao nascimento. Além disso, os piores resultados do Doppler venoso, com alterações tardias como onda ‘a’ ausente ou reversa, foram associados a maior ocorrência de óbito neonatal. |