Análise de corrosividade de mistura nafta e condensado de vapor de diluição : um estudo de caso de corrosão em corrente de processo da indústria petroquímica

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Kunrath, Rodrigo Moraes
Orientador(a): Ferreira, Jane Zoppas
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/193029
Resumo: A corrosão aquosa pode estar presente até mesmo em condições de pressão e temperatura onde a água pura não formaria eletrólito. A presença dessa corrosão pode ser explicada pelo equilíbrio termodinâmico de fases, em que água no estado líquido pode estar dissolvida em compostos com ponto de ebulição maior. Por não ser esperado, esse tipo de corrosão aquosa é de difícil detecção e tem diagnóstico ainda mais complicado. Este trabalho foi desenvolvido como um estudo de caso de corrosão ocorrida em um processo petroquímico, imediatamente após a mistura entre vapor de diluição, gerado a partir de água de processo, e nafta. Após uma revisão dos possíveis mecanismos ativos no sistema estudado, e cruzamento de dados de histórico de inspeção, taxas de corrosão e temperaturas de processo, foram feitos testes laboratoriais para verificação da hipótese levantada. Utilizando a mesma metalurgia empregada nos equipamentos danificados, SA-335 Gr. P11, ensaios eletroquímicos com os fluidos de processo indicaram elevada taxa de corrosão no condensado de vapor de diluição e taxas ainda maiores na fase aquosa após a mistura de vapor de diluição e nafta. De forma comparativa, foram feitos ensaios com aço SA-213 Gr. T91, estes apresentaram baixa taxa de corrosão. Análises de EDS, juntamente com microscopias ópticas e eletrônicas de varredura realizadas imediatamente após os ensaios de polarização ajudaram a definir a morfologia da corrosão e as características do depósito formado durante os testes. Os depósitos se concentraram ao redor dos alvéolos e apresentaram o carbono como o principal elemento constituinte. Após os ensaios, foi recomendada a elevação da temperatura de processo acima do ponto de condensação. Pode-se afirmar que, onde houve controle da temperatura de mistura, as novas taxas de corrosão tenderam a zero.