Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Wiltgen, Andressa Costa |
Orientador(a): |
Goldani, Marcelo Zubaran |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/212619
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Resumo: |
Introdução: a qualidade do ambiente intrauterino tem relação positiva com o desenvolvimento fetal. Durante o período gestacional, a formação do sistema nervoso central é suscetível a fatores do ambiente externo o qual pode influenciar indiretamente no desempenho da atividade motora. Contudo, não há estudos na literatura que analisem se diferentes ambientes intrauterinos podem alterar o desenvolvimento motor normal em crianças, durante os primeiros seis meses de vida. Objetivo: avaliar a influência de diferentes ambientes intrauterinos no desenvolvimento motor do recém-nascido nos seis primeiros meses de vida. Métodos: trata-se de estudo longitudinal prospectivo controlado. Em uma amostra de conveniência foram incluídas mães e seus respectivos filhos (n= 342), nascidos em hospitais públicos de Porto Alegre entre 24 horas e 48 horas de nascimento. Como critério para formação dos grupos considerou-se puérperas com diagnóstico de diabetes mellitus tipo II e gestacional (DM), que faziam uso de tabaco (TAB), que tiveram filhos pequeno para idade gestacional (PIG) e que não apresentaram nenhuma das condições anteriores (CTL). A avaliação das crianças ocorreu após o nascimento e nas idades de 3 e 6 meses. Foram obtidas informações socioeconômicas, mensurados peso, comprimento e perímetro cefálico, e aplicada a escala de desenvolvimento motor Alberta Infant Motor Scale (AIMS). Resultados: houve uma pontuação menor estatisticamente significativa apenas entre o grupo de crianças nascidas PIG em relação ao TAB na posição de supino aos 6 meses (p=0,01). O desenvolvimento motor da criança foi influenciado negativamente pelo peso ao nascer (p=0,04), comprimento aos 3 meses (p=0,03) e classificação socioeconômica pelo ABEP aos 3 e 6 meses (p=0,002; p=0,02, respectivamente). Conclusão: os diferentes ambientes intrauterinos pesquisados não influenciaram o desenvolvimento motor grosso, demostrando um possível efeito de balanço homeostático, proporcionado pela gestante ao feto. Este estudo pode servir como base para as futuras análises deste efeito. |