Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Colares, Luciano da Silva |
Orientador(a): |
Pereira, Analúcia Danilevicz |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Palavras-chave em Inglês: |
|
Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/183278
|
Resumo: |
Em dezembro de 2012, após treze anos, três mandatos de operações de paz e dois mandatos de missões políticas, a ONU se retirava do território do Timor-Leste de maneira bastante discreta. Fechava-se, naquele momento, um ciclo de participação da Organização na vida política e econômica daquele país, que se iniciara com os episódios de violência de 1999, quando milicianos pró-indonésia tentaram impedir o processo político de autodeterminação do povo timorense. Herdando um país com suas infraestruturas destruídas e mais de um quarto de sua população refugiada ou deslocada internamente, a ONU não apenas pacificou o território como também empreendeu ali um processo de Post-conflict Peacebuilding (PCPB), onde sua participação variou entre o exercício pleno de todos os poderes soberanos atinentes às funções de governo de qualquer Estado ao apoio de assessores altamente especializados em prol do governo independente do Timor-Leste. O balanço final dessa participação é positivo na medida que revela um país com estruturas governamentais consolidadas, formalmente democrático e com boas taxas de crescimento econômico. Por outro lado, o combate à pobreza, a consolidação da pacificação social, a necessidade de maior participação popular na política e a redução da dependência de sua economia em relação ao petróleo seguem sendo desafios não resolvidos e, em grande medida, externalidades provocadas pela própria ONU. |