Modelagem do crescimento de milho em função da radiação solar e da temperatura do ar, com e sem irrigação

• Ano de defesa: 1997
• Autor(a) principal: França, Solange
• Orientador(a): Bergamaschi, Homero
• Tipo de documento: Dissertação
• Tipo de acesso: Acesso aberto
• Idioma: por
• Palavras-chave em Português: Milho; Comportamento de variedade; Temperatura; Crescimento; Relação solo-planta; Radiação solar; Irrigação; Pratica cultural; Produção vegetal
• Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/15855

O uso de modelos para estimativa do potencial de produção é um importante instrumento para avaliar as interações entre o comportamento produtivo de culturas e as condições do ambiente. Uma das alternativas consiste em relacionar o rendimento de matéria seca e o total de radiação fotossinteticamente ativa interceptada (PAAnt) pela cultura, durante o seu ciclo. Seguindo este princípio básico, com o objetivo de ajustar modelos de estimativa da produção de matéria seca aérea de milho, foi conduzido experimento de campo na Estação Experimental Agronômica da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (EEAlUFRGS), em Eldorado do Sul (30°05'22" S e 51°39'08"W e altitude aproximada de 40 m). Os tratamentos avaliados foram: pacelas irrigadas, com solo mantido próximo a capacidade de campo e parcelas não irrigadas. A ocorrência do déficit hídrico durante o crescimento vegetativo causou atraso nos estádios fenológicos e necessidade de maior aCÚInulode graus-dia para o milho completar o ciclo. Os modelos que me1h.orse ajustaram para estimativa do IAF e da MS aérea em função do aCÚInulode graus-dia foram equações de segundo e terceiro graus, respectivamente. A disponibilidade hídrica ocasionou um comportamento diferenciado entre os tratamentos, afetando negativamente IAF e MS. Os resultados confirmaram que, para estimativa da MS aérea de milho em função do somatório de radiação fotossinteticamente ativa interceptada, o modelo linear é o que melhor se ajusta. Em condições potenciais (sem restrição hídrica) a eficiência de utilização da radiação foi de 2,6 g MS aérea para cada MJ de PAAnt, na ordem de grandeza prevista para espécies de metabolismo C4, sendo reduzida quando a cultura foi submetida ao déficit hídrico.