Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Peres, Merianny de Avila |
Orientador(a): |
Wegner, Wiliam |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/217854
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Resumo: |
INTRODUÇÃO: O cuidado ao paciente pediátrico em situação crítica requer reconhecimento precoce dos sinais de degradação clínica. Deste modo, processos realizados de forma sistematizada e uso de escalas podem ser aliados na busca pela segurança do paciente. OBJETIVO: Avaliar a acurácia da escala Bedside PEWS para determinação do agravamento clínico de pacientes na admissão e previamente à transferência da Emergência Pediátrica para as Unidades de Internação e para a Unidade de Tratamento Intensivo Pediátrico. MÉTODO: Estudo transversal, retrospectivo, realizado em Unidade de Emergência Pediátrica (UEP). A amostra foi de 591 prontuários de crianças internadas na UEP entre 01 de janeiro e 31 de dezembro de 2018 e transferidas para unidades de internação, bloco cirúrgico ou Unidade de Tratamento Intensivo Pediátrico (UTIP). Dados referentes ao perfil sociodemográfico e clínico das crianças, e registros dos escores PEWS de admissão e transferência da UEP foram coletados e analisados por estatística descritiva e Teste de Qui-quadrado. A validade da PEWS foi avaliada pelos indicadores: sensibilidade, especificidade, Receiver Operating Characteristic Curve (curva ROC) e área sob a curva ROC, comparada ao padrão de referência (transferência para UTIP). O projeto seguiu os preceitos éticos em pesquisa. RESULTADOS: Para 68,2% das crianças houve registro da PEWS na admissão na UEP e em 90,7%, na transferência para unidades assistenciais. A mediana da PEWS na admissão da UEP foi de 3 (1,0/5,0); destas, 11,4% apresentaram PEWS≥7 (p=0,000). Na transferência para a UTIP, a mediana da PEWS foi de 7,0 (5,0/9,0), e em 71,2% com PEWS≥7 (p=0,0459). Quanto à validade da PEWS, o escore >4 na admissão na UEP apresentou sensibilidade de 59,1%, especificidade de 78,0% e acurácia de 76,9% (p=0,0001). Na transferência das crianças da UEP, o valor da PEWS >5 apresentou sensibilidade de 72,6%, especificidade de 94,3%, e acurácia de 87,4% (p=0,0001). As áreas sob a Curva ROC diferiram em 12,6% entre a admissão [0,769 (IC 95%:0,723/0,811)] e transferência [0,874 (IC 95%:0,859/0,924)] da UEP (p<0,0001). CONCLUSÕES: A Bedside PEWS é ferramenta válida para auxiliar na avaliação clínica de paciente pediátricos na admissão e transferência da UEP. Entretanto, escores da PEWS ≥5 devem ser pensados como melhores indicadores de agravamento clínico de crianças em UEP. |