Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2011 |
Autor(a) principal: |
Fernandes, Gicele Sucupira |
Orientador(a): |
Fonseca, Claudia Lee Williams |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/49113
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Resumo: |
Apresento nessa dissertação uma pesquisa etnográfica realizada desde 2009 a partir da experência das salas de recursos para altas habilidades/superdotação em escolas públicas localizadas na cidade de Porto Alegre/RS. Às salas de recursos, assim como às altas habilidades/superdotação eram dados muitos significados, negociados pelos estudantes, familiares e professore/as, fazendo convergir diferentes linguagens (da economia, da religião, do direito, da biologia..). Tento mostrar como as professoras especialistas, com suas maneiras particulares e criativas de lidar com classificações legais e cientificas (superdotação, deficiência, hiperatividade...), problematizavam os próprios juízos e profecias professorais, bem como a medicalização e o diagnostico de transtornos, como hiperatividade, destinando, por fim, aos alunos apontados como problemas ou pobres um segundo olhar. Na salvação e canalização das habilidades da/os estudantes se apoiavam as professoras ao darem um viés democrático, de distribuição equitativa de oportunidades, às idéias de superdotação e de inteligência antes atreladas a argumentos eugênicos, racistas, elitistas e sexistas. |