Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Castro, Ricardo Silveira |
Orientador(a): |
Baggio, Roberta Camineiro |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Espanhol: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/180223
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Resumo: |
A partir do resgate da perspectiva teórica de Roberto Gargarella, com especial destaque à utilização da noção de alienação legal como elemento de legitimação do agir resistente, o presente estudo retoma a relação entre Constituição e resistência, com o objetivo de delimitar dois principais padrões de institucionalização da resistência. O primeiro deles traduz a resistência como mais um “direito” dentre outros tantos constantes na parte dogmática do texto constitucional. Já o segundo conecta a resistência como expressão do autogoverno (poder), isto é, como defesa da esfera pública, com impacto definitivo na estrutura da parte orgânica da Constituição, na medida em que impõe a afirmação de instrumentos de participação política direta nos processos de tomada de decisão. Após a delimitação teórica de ambos os padrões, no segundo capítulo foram mapeadas as experiências constitucionais latino-americanas que institucionalizaram a resistência e, com base no estudo dos quatro sub padrões identificados, constatou-se que a tendência regional é a de reconhecer a resistência como um “direito”, sem que tal reconhecimento impacte de forma significativa na engenharia institucional excludente e centralizadora desses países. É justamente essa ruptura com o modelo de exercício do poder político presente no paradigma institucional dominante na América Latina que as experiências constitucionais da Venezuela (1999), do Equador (2008) e da Bolívia (2009) trazem como promessa, avaliada em suas potencialidades e limitações no último capítulo desse trabalho. |