Inseminação artificial em tempo fixo em porcas desmamadas associada à utilização de análogo do GnRH e eCG

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Baroncello, Edegar
Orientador(a): Wentz, Ivo
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/115187
Resumo: A inseminação artificial em tempo fixo (IATF), juntamente com a inseminação artificial pós-cervical (IAPC), permite uma redução expressiva da mão de obra e uma melhor utilização dos machos geneticamente superiores. O objetivo deste estudo foi avaliar a eficiência do eCG associado agonista de GnRH (buserelina) ou apenas buserelina para indução e sincronização da ovulação em porcas desmamadas e submetidos a apenas uma IATF. Um total de 495 femeas suínas desmamadas foram utilizadas, cuja detecção de estro foi realizada uma vez ao dia (07:30). As fêmeas foram divididas em três tratamentos: Controle (n = 165) - a primeira IA foi realizada no início do estro (0 h) e repetida a cada 24 h, posteriormente, durante o estro; Tratamento 2: eCG + GnRH (n = 165) – femeas receberam uma injeção intramuscular de 600 UI de eCG após o desmame, e uma injeção intramuscular de buserelina (10 μg) 86-89 h após a administração de eCG; Tratamento 3: GnRH - fêmeas receberam uma injeção intramuscular de buserelina (10 μg) 86-89 h após o desmame. Nos três grupos era realizada a exposição ao macho no dia seguinte ao desmame uma vez ao dia, e aquelas fêmeas que demostrassem estro eram retiradas dos protocolos de IATF. Os grupos tratados receberam uma única IA, 118-120 h após o desmame (30-33 h após a buserelina). A IAPC contou com doses homospérmicas (1,5 x 109 células de espermáticas/50 ml) que foram utilizadas nas femeas em todos os três tratamentos. Não houve diferenças entre os tratamentos quanto ao número de femeas em estro até o terceiro dia (P>0,05). O intervalo entre o desmame e a ovulação foi significativamente maior (P< 0,05) no grupo controle (141,5 ± 1,58 h) comparativamente aos tratamentos eCG+GnRH (133,3 ± 1,60 h) e GnRH (135,9 ± 1,57 h). As femeas do tratamento eCG+GnRH ovularam em média antes (P<0,05) em relação ao grupo GnRH (44,5 ± 1,74 vs 48,2 ± 1,73 h). A taxa de parto foi superior (P<0,05) no grupo de controle, comparativamente aos tratamentos eCG + GnRH e GnRH, mas não houve diferença (P>0,05) em leitões nascidos totais entre os tratamentos. O uso do GnRH, com ou sem a administração prévia de eCG, antecipa a ovulação nas fêmeas suínas desmamadas. Nas fêmeas tratadas com eCG+GnRH ou GnRH, há em maior percentual de fêmeas inseminadas fora do momento ideal, em relação à ovulação, o que pode prejudicar o desempenho reprodutivo, sendo necessários ajustes no momento de aplicação dos hormônios ou no momento da inseminação para estudos subsequentes.