Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Pinto, Denise Entrudo |
Orientador(a): |
Bertoluci, Marcello Casaccia |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/116773
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Resumo: |
Introdução: O uso de adoçantes não calóricos (ANC) pode interferir na regulação do apetite, promovendo maior ingestão alimentar, maior ganho de peso (GP) e maior adiposidade. Em estudos anteriores, do nosso grupo, os resultados mostraram que os animais que consumiram iogurte com sacarina e aspartame tiveram um maior ganho de peso comparado ao grupo que usou sacarose. Porém, como o consumo calórico total foi semelhante entre os grupos, o aumento de peso não pôde ser explicado pelo aumento de ingestão calórica. Concluímos, então, que o aumento de peso poderia estar associado à redução do gasto energético induzido pelo adoçante artificial. Estudos anteriores já sugeriram que a sacarina poderia induzir um aumento de peso, porém nenhum estudo até o momento avaliou o consumo de oxigênio basal dos animais. Nesse sentido, é possível que a sacarina possa estar determinando a redução do gasto energético e possivelmente contribuindo para um aumento na glicemia. Desse modo, o presente estudo contempla analisar o efeito da sacarina no consumo basal de oxigênio. Materiais e Métodos: Foi realizado um experimento controlado com 37 ratos Wistar machos adultos pesando entre 180 e 220 g, que foram divididos aleatoriamente em três grupos de acordo com o tipo de exposição tanto para adoçante não calórico (sacarina-SAC), adoçante calórico (sacarose-SUC) ou controle (CONT). Os suplementos foram oferecidos diariamente durante um período de 12 semanas. O ganho de peso, ingestão calórica e controle hídrico foram determinados semanalmente, o consumo basal de oxigênio determinado em repouso (VO2) e RER foram medidos no início do estudo, 5 e 12 semanas, e o teste de tolerância à glicose oral foi determinada nas semanas 6 e 12. Resultados: O uso de sacarina promoveu maior ganho de peso que a sacarose (p=0,031). A ingestão calórica total (kcal/g) diferiu entre os grupos (p=0,029). Os animais que consumiram sacarina ingeriram mais ração. Os grupos apresentaram diferenças quanto à ingestão hídrica, sendo o grupo sacarina com o maior consumo (ml/g) (p=0,018). Entretanto, o consumo de oxigênio e o quociente respiratório não foram significativos. Conclusão: O ganho de peso cumulativo nos animais que consumiram sacarina não pode ser atribuído a uma redução no dispêndio de energia, medida pelo consumo de oxigênio, mas sim pelo aumento da ingestão alimentar e hídrica. |