O que restou da passagem do corpo : vestígios vestíveis em instalações de Vera Chaves Barcellos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Marczak, Fernanda Damasceno Ferreira
Orientador(a): Figueiredo, Joana Bosak de
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/288336
Resumo: A presente pesquisa de mestrado propõe uma análise acerca dos elementos vestíveis presentes nas instalações O que restou da passagem do anjo (1993) e Le revers du rêveur (1998) da artista contemporânea rio-grandense Vera Chaves Barcellos (Porto Alegre, 1938). Primeiramente, a pesquisa apresenta uma análise da poética de Chaves Barcellos para, a partir da ideia de narração de Walter Benjamin (2011), compreender as vestes das instalações como vestígios de narrativas no espaço expositivo, possibilitando uma aproximação entre o artista contemporâneo e o de narrador benjaminiano. Em segundo lugar, são estabelecidos paralelos conceituais entre Benjamin e Georges Didi-Huberman (2016) para fazer relações entre corpo, veste e passagem do tempo, aproximando as obras de Chaves Barcellos com o conceito de “a queda da Ninfa”, de Didi-Huberman. A partir de então, percebe-se esses vestígios vestíveis como caracterizantes do trabalho da artista: substituem os corpos, pois sobrevivem do tempo, e narram trajetórias contemporâneas com sua materialidade.