Potencial de obtenção de prasiolita a partir de quartzo do distrito mineiro de Ametista do Sul

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Menezes, Maurício Thadeu Fenilli de
Orientador(a): Duarte, Lauren da Cunha
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/204092
Resumo: A região do Distrito Mineiro de Ametista do Sul, situada no Estado do Rio Grande do Sul, destaca-se por ser uma importante fornecedora de ametista para o mercado nacional e internacional. O quartzo incolor (cristal de rocha) que ocorre associado à ametista, ainda que com pouco valor comercial, possui significativo potencial para obtenção da cor verde (prasiolita) a partir da exposição à irradiação gama. Para avaliar a potencialidade de geração de prasiolita do quartzo incolor proveniente dessa região, realizou-se inicialmente o cálculo do Fator Ametista por meio dos de espectros no infra-vermelho. Os valores de 1,13 a 1,68 indicam satisfatória disposição para a obtenção da cor verde posteriormente à exposição às doses de radiação de 900 kGy. As principais bandas de absorbância identificadas foram 3381 cm-1, 3433 cm-1, 3441 cm-1, 3585 cm-1 e 3595 cm-1, que se relacionam com as ligações AlSi-OH/Na+, FeSi-OH/H+ e Si-OH, descritas na literatura como relacionadas às causas de cor. A presença de água molecular nas amostras analisadas, apresentaram variações entre 0,09 a 0,18%. As doses de 200 e 900 kGy foram utilizadas para a irradiação das amostras de quartzo incolor, resultando na cor verde em diferentes tonalidades, verde muito claro, claro e escuro. No entanto, não foi observada uma relação direta entre as tonalidades de cor e as doses de irradiação aplicadas. Em determinadas amostras com seções mais fraturadas não houve acréscimo de cor, tornando-as verde incipiente ou persistindo o incolor. Porém para amostras mais límpidas, houve alteração para cor verde homogênea. O estudo não identificou proporcionalidade entre a dose de exposição à irradiação com a intensidade da cor, tampouco com a porcentagem de água molecular nas amostras.