Desenvolvimento do processo de soldagem por fricção linear para o aço inoxidável Superduplex UNS S32760

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Walter, Nicole Monique Brum
Orientador(a): Reguly, Afonso
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/289507
Resumo: Ligas de alto desempenho, como os aços inoxidáveis superduplex (AISD), são de grande interesse para a indústria de petróleo e gás, especialmente em aplicações offshore, onde predominam altas pressões e ambientes altamente corrosivos. Os AISD possuem teor de nitrogênio de até 0,4% e valores de número equivalente de resistência à corrosão por pites (PREN) superiores a 40. No entanto, a aplicação de processos de soldagem convencionais dessas ligas podem apresentar microestruturas inadequadas e defeitos, resultando em potenciais falhas durante a aplicação. Portanto, a soldagem por fricção linear (LFW, do inglês Linear Friction Welding) surge como uma alternativa promissora de união no estado sólido para a liga de AISD. Neste trabalho, quatro juntas LFW em AISD UNS S32760 foram produzidas e investigadas, avaliando-se os parâmetros do processo necessários para obter uma junta de alta qualidade com propriedades metalúrgicas, mecânicas e de corrosão localizada adequadas. Essas propriedades foram analisadas por meio de metalografia (microscopia óptica e eletrônica de varredura), ensaios de tração, microdureza e análises de corrosão conforme o padrão ASTM G48A. Os resultados indicaram que uma combinação específica de parâmetros de LFW produziu uma junta isenta de defeitos. Nesse caso, as propriedades mecânicas da solda foram semelhantes as do material base. Além disso, a microestrutura variou ao longo da região soldada, mas um equilíbrio adequado entre as proporções das fases ferrita e austenita foi alcançado. Os valores de microdureza ficaram abaixo de 350 HV, atendendo aos requisitos da recomendação técnica da DNV-OS-F101. Ademais, não foi observada corrosão por pites nessa junta sob as condições de teste sugeridas pelo Método A da ASTM G48.