Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Teixeira, Lúcia Helena Pereira |
Orientador(a): |
Souza, Jusamara Vieira de |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/122549
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Resumo: |
A investigação, de caráter qualitativo (PIRES, 2010; GONZÁLEZ REY, 2005; MELUCCI, 2005), teve por objetivo geral compreender as práticas músico-educativas engendradas nos Festivais de Coros do Rio Grande do Sul, que foram realizados durante o período 1963-1978, na cidade de Porto Alegre, capital do estado do Rio Grande do Sul. Como objetivos específicos a pesquisa buscou: 1) analisar a constituição e a organização dos Festivais de Coros; 2) examinar como eram mobilizados os atores sociais para os/dos Festivais de Coros, as estratégias de envolvimento utilizadas, as redes de cooperação e interdependência que permitiam a realização dos eventos e as tramas que envolveram os atores sociais naquele contexto específico; 3) interpretar a participação de coros, regentes e plateia e as exigências colocadas para os participantes dos Festivais; 4) analisar quais eram as concepções sobre cantar em coro, que aprendizagens e que formações musicais ocorreram nos/a partir da participação nos eventos e quais foram as contribuições dos Festivais de Coros. Como procedimento investigativo trabalhei a partir da história oral, com a qual pude combinar fontes escritas (artigos de jornais da época, programas musicais, cartas) com fontes orais (pré-entrevistas e entrevistas). Para a compreensão das redes estabelecidas pelos participantes dos Festivais de Coros, empreguei o conceito de configurações ou figurações de Norbert Elias (1997; 2008). Pelo conteúdo dos Festivais analisados, foram úteis as visões teóricas que focam o canto coral como movimento sociopolítico ou nacionalista (CHINALI, 2009; GILIOLI, 2008; SILVA, 2001, 2012; SANTOS, 2012; SOUZA 1991, 1999, 2007). Estudos sobre festivais de arte também ajudaram a iluminar o campo empírico (FLÉCHET, 2011, 2013; GOETSCHEL; HIDIROGLOU, 2013). Práticas músico-educativas foram se constituindo e sendo propaladas a partir da ação dos agentes participantes dos Festivais. A partir de uma comissão organizadora foi institucionalizada a Associação dos Festivais de Coros do Rio Grande do Sul, que passou a mobilizar atores internos (coros, regentes, imprensa e público) e externos (autoridades, governos, patrocinadores e apoiadores). Examinar o que era exigido e que dinâmica movia regentes, coros e público a participar dos Festivais de Coros, ajuda a compreender as aprendizagens geradas e impulsionadas pelo contexto. Os resultados da pesquisa mostram as formações musicais de cantores, regentes e público ocorridas a partir de concepções sobre cantar em coro e do habitus (ELIAS, 1997) gerado na e pela participação nos Festivais, além de outras contribuições impulsionadas por aqueles eventos. |