Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Gonçalves, Patrícia Azevedo |
Orientador(a): |
Menuzzi, Sérgio de Moura |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/213069
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Resumo: |
O presente estudo teve por objetivo investigar as motivações sintáticas e semânticas para o emprego de determinados padrões de pontuação relacionados aos nexos adversativos em um corpus de trabalhos acadêmicos. Para tanto, nos ancoramos no que propõe Givón (1984; 1991; 1993a; 1993b; 1995; 2012) quanto às dependências de caráter semântico-pragmático (dependência funcional) e de caráter gramatical (dependência formal), avaliando o emprego da pontuação dos excertos que compõem nossa amostra quanto à sua eficiência ao representar graficamente os diferentes níveis de conectividade, construindo uma progressão textual adequada. Além das motivações sintáticas, relacionadas aos graus de integração das orações (sujeitos com mesma referência, descrição e ordenação de eventos, mudança de modalidade relativa aos atos de fala) e das motivações semântico-pragmáticas, relacionadas aos graus de conectividade temática (continuidade referencial, demais estratégias para manutenção ou ruptura tópica), mostrou-se relevante a diferença de estatuto que os conectivos adversativos porém, contudo, entretanto, no entanto e todavia, dado seu caráter adverbial, apresentam em relação à conjunção mas. Na análise empreendida, os exemplos mais profícuos foram os de conectivos empregados entre orações, os quais nos permitiram maior problematização quanto aos problemas de escrita relacionados à pontuação e às construções adversativas. Em algumas categorias, grande parte dos erros encontrados não se relacionou diretamente com as possibilidades de integração de conteúdos “coordenados”, apenas materializaram lapsos ou desconhecimento dos autores em relação a algumas convenções de escrita. |