Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2011 |
Autor(a) principal: |
Joaquim, João Paulo Cardoso |
Orientador(a): |
Albano, Joao Fortini |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/31396
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Resumo: |
Este trabalho traz uma revisão sobre a evolução da utilização de uma importante ferramenta na gestão da demanda em infraestruturas de transportes: o Congestion Pricing (Tarifação de Congestionamentos). Inicialmente são apresentadas definições de alguns conceitos econômicos básicos que estão relacionados ao sistema estudado, como o custo de oportunidade, demanda, oferta e equilíbrio de mercado. Além desta primeira etapa de revisão, com o objetivo de avaliar como usuários se comportariam diante da implantação de um sistema de cobrança baseado nos níveis de congestionamentos, foram elaborados dois estudos distintos: uma pesquisa exploratória e outra utilizando a técnica da preferência declarada. A pesquisa de caráter exploratório buscou a obtenção de um panorama da atual situação do tráfego na rodovia federal BR-116 (trecho Porto Alegre - Novo Hamburgo) a partir da perspectiva dos usuários de automóveis. Sabe-se que, atualmente, mais de 130.000 veículos passam diariamente pela seção mais carregada desta rodovia, gerando altos níveis de congestionamentos. Neste estudo foram analisados dados como a freqüência com que os usuários trafegam pela rodovia e características das viagens como distâncias, tempos, motivos e horários de saída e retorno. Considerando uma jornada de trabalho de 8 horas por dia, se concluiu que, em média, 25 dias de trabalho são perdidos anualmente com congestionamentos no trecho pesquisado. Sobre valores de tempo, de acordo com a amostra pesquisada, há uma disposição entre os usuários em pagar um valor médio de R$ 0,12 por minuto economizado nos seus deslocamentos. Através da técnica da Preferência Declarada, o segundo estudo aplicado avaliou a probabilidade de usuários alterarem seu comportamento caso fosse adotado um sistema de cobrança variada em função dos níveis de congestionamentos. Utilizando outra amostra da população do mesmo cenário do estudo anterior, foram apresentadas aos usuários situações hipotéticas em que deveriam fazer a opção avaliando, simultaneamente, três variáveis: horário de saída, tempo de deslocamento e descontos na tarifa. Os resultados foram utilizados na calibração de um modelo Logit Binomial e na obtenção de uma função de utilidade linear através do software Stastistical Package for Social Sciences (SPSS). Após a validação do modelo obtido chegou-se à conclusão de que descontos na tarifa e economia de tempo aumentam a probabilidade dos usuários mudarem seus hábitos. Por outro lado, quanto maior a defasagem entre o horário oferecido e o de sua preferência menor a probabilidade desse usuário optar pela troca. Comparados ao primeiro estudo, os valores de tempo encontrados foram mais baixos: R$ 0,09 por minuto economizado (horário de saída) e R$ 0,02 por minuto no tráfego. Os resultados encontrados evidenciam que os usuários têm comportamentos diferentes quando questionados diretamente sobre quanto estariam dispostos a pagar para reduzir seus tempos de deslocamentos ou quando colocada a mesma situação de economia, porém baseada nos descontos na tarifa de congestionamentos. |