Reavaliação nas doses de flavomicina para frangos de corte

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Barros, Rafael de
Orientador(a): Vieira, Sérgio Luiz
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/78978
Resumo: A flavomicina é um antimicrobiano registrado no Ministério da Agricultura do Brasil e que tem sido amplamente utilizado na avicultura e suinocultura. Seu uso foi intenso até o final dos anos 1990, sendo este reduzido posteriormente. Este produto está registrado como promotor de crescimento até a dose máxima de 2 ppm no Brasil. A definição desta dose provêm de trabalhos executados há muitas décadas e, portanto, é possível que as doses que otimizem seu uso sejam diferentes na avicultura atual, especialmente em um cenário de limitadas ferramentas para melhora de desempenho de frangos de corte. O objetivo deste trabalho foi reavaliar a utilização da flavomicina em frangos de corte a partir de um experimento dose-resposta. Foram utilizados 900 frangos de corte machos Cobb x Cobb 500 de um dia de idade, divididos em 5 tratamentos com 12 unidades experimentais cada. Os tratamentos foram constituídos de doses crescentes de flavomicina formuladas com níveis similares de EMAn e nutrientes baseados em níveis utilizados pela indústria brasileira: 0, 2, 4, 8 e 16 ppm de flavomicina. A avaliação de desempenho foi feita semanalmente até os 42 dias com avaliações de ganho de peso, conversão alimentar corrigida para mortalidade, consumo de ração e mortalidade. No período de 1 a 21 dias de idade, as dosagens ótimas calculadas pela equação de regressão foram de 16 ppm , 12,17 ppm e 14,68 ppm para consumo de ração, conversão alimentar e ganho de peso, respectivamente. De 22 a 42 dias, as dosagens foram de 10,31 e 9,83 ppm para conversão alimentar e ganho de peso. Pela equação de regressão do período acumulado de 1 a 42 dias, houve uma melhora crescente até o platô de inclusão de 10,9 e 10,14 ppm, para ganho de peso e conversão alimentar. O estudo nos mostra que, nas condições experimentais, o desempenho de modernas linhagens de frangos de corte podem ser maximizados de dosagens que variam de 9,83 até 16 ppm, acima dos padrões estabelecidos na legislação brasileira.