Análise de utilização de antimicrobianos em pacientes pediátricos com fibrose cística

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Alvarez, Ananda Yana Zamberlan
Orientador(a): Bueno, Denise
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/201140
Resumo: Fibrose Cística (FC) é uma doença hereditária, autossômica recessiva e mais comum entre caucasianos. É uma doença multissistêmica e afeta órgãos como os pulmões, intestino e glândulas sudoríparas. O tratamento da FC é complexo, sendo necessário o uso de medicamentos, fisioterapia respiratória, suplementação de nutrientes e uso de enzimas pancreáticas. Quando há infecção em vigência, é necessário o uso de antimicrobianos, resultando muitas vezes na hospitalização do paciente. Os antimicrobianos, além de essenciais para o tratamento da exacerbação pulmonar aguda, agem como terapia de manutenção para pacientes com infecção crônica. Os pacientes com FC acabam possuindo uma elevada exposição aos antimicrobianos o que pode estar relacionado com a ocorrência de reações adversas aos medicamentos (RAMs). Objetivo: Analisar o perfil de utilização de antimicrobianos em internações de pacientes pediátricos com fibrose cística e as RAMs ocorridas com o uso destes medicamentos. Métodos: Estudo transversal e observacional, realizado através da análise retrospectiva de prontuários eletrônicos. Foram avaliadas as internações dos pacientes com diagnóstico de fibrose cística internados entre janeiro de 2014 e dezembro de 2015. A amostra do estudo foi por conveniência. Resultados: Foram analisadas 132 internações, referentes a 61 pacientes. Os microrganismos mais prevalentes foram: Pseudomonas Aeruginosa, Staphylococcus Aureus sensível a meticilina, Complexo Burkholderia cepacia e Staphylococcus Aureus resistente a meticilina. Os antimicrobianos mais utilizados foram: Tobramicina, Ceftazidima, Azitromicina, Oxacilina, Amicacina e Vancomicina. O número de RAMs identificadas foi 28. A maior parte das RAMs foram classificadas como causalidade possível, gravidade moderada e do tipo A para previsibilidade. Conclusões: Os estudos de utilização de medicamentos permitem que conheçamos a dinâmica do tratamento, o funcionamento e as necessidades do paciente, planejando ações e intervindo com o objetivo de contribuir para o uso racional de medicamentos.