Beneficiamento de carvão moçambicano por flotação : efeito da proximidade com estruturas geológicas intrusivas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Zancan, Pedro Maraschim
Orientador(a): Brum, Irineu Antônio Schadach de
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/219394
Resumo: Este trabalho foi realizado com amostras de carvão extraídas na mina da Vale-Moçambique, localizada no distrito de Moatize, Província de Tete. O objetivo principal foi avaliar o desempenho da flotação com amostras de carvão obtidas em diferentes distâncias de um dique de rocha intrusiva. Dentre os métodos de beneficiamento de carvão, a flotação se destaca como um dos mais importantes para a concentração deste material, em particular no tratamento de partículas finas. A capacidade total da planta de processamento da ValeMoçambique é de 8.000 t/h de carvão, em que 10% dessa alimentação corresponde a fração fina que alimenta o circuito de flotação. O material utilizado nesse estudo apresentou granulometria entre 96,35% e 100% menor do que 0,25 mm. Os reagentes utilizados nos ensaios de flotação foram Betacol Com 3 e óleo diesel como agentes hidrofobizantes e Betafroth Fom 3 e MIBC como espumantes. O intervalo de concentrações de reagentes na primeira fase de ensaios foi de 75 g/t a 300 g/t, e na segunda fase foi de 50 g/t a 250 g/t de coletor e manteve-se constante o espumante em 100 g/t. Os resultados obtidos permitiram avaliar o desempenho dos diferentes reagentes bem como das dosagens utilizadas quanto à recuperação mássica, recuperação da matéria carbonosa, teor de cinzas e seletividade do produto. Apesar da recuperação mássica das amostras extraídas a distancias maiores do dique terem apresentado bons resultados, o mesmo não pôde ser confirmado em amostras próximas ao dique, indicando que o calor de formação do dique alterou de forma negativa a formação do carvão.