Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Carmona, André Inacio Straginski |
Orientador(a): |
Conceição, Octavio Augusto Camargo |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/188234
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Resumo: |
Este trabalho trata da desindustrialização recente da economia brasileira, procurando articular a literatura nacional sobre o tema, que toma impulso dos anos 2000 em diante, ao que chamamos de uma vinculação evolucionária institucionalista. Esse último elemento abarca um conjunto de teses alternativas que buscam interpretar diferentes aspectos do desempenho da economia nacional nos termos de um nexo teórico evolucionário institucionalista. Esse nexo, por sua vez, envolve a conjunção entre as tradições evolucionárias neoschumpeterianas e institucionalistas na conformação de uma teoria evolucionária da mudança econômica, um projeto ainda em construção. Destarte, a hipótese subjacente dessa dissertação é que, em sendo o fenômeno da desindustrialização brasileira essencialmente um processo de mudança econômica, ele pode ser interpretado nos marcos de uma teoria evolucionária. Outrossim, os estudos da economia brasileira que se desenvolvem sob essa égide, grosso modo, vão buscar na longa trajetória da indústria brasileira a conformação evolucionária de cumulatividades nos padrões de mudança tecnológica e institucional que implicam em dinâmicas de dependência de trajetória, enraizamento (embededdness) e lock-in institucional. Duas vinculações são adiantadas. Uma primeira, com base em Arend (2009), argumenta que a estratégia de industrialização da economia brasileira entre 1955 e 1980, conquanto bem sucedida em fazer a estrutura nacional se emparelhar ao estado da arte ditado pela então vigente quarta revolução tecnológica – nos termos do modelo histórico-analítico de Perez (2002) – o faz de uma forma tecnologicamente passiva, delegando os setores e segmentos mais dinâmicos às empresas multinacionais, o que debilita as capacidades orgânicas de aprendizado tecnológico dentre o tecido econômico doméstico, condicionando as possibilidades da economia brasileira quando uma quinta revolução tecnológica se impõe dos anos 1980 em diante. Aos 25 anos de catching up se seguiriam 25 anos de falling behind. Uma segunda, fundada no trabalho de Castelli (2017), se articula teoricamente a partir do que chamamos de causação vebleniana e busca relacionar o desempenho das políticas de inovação entre 1995 e 2012 ao enraizamento de um hábito tecnológico ausente ou convalescente dentre o tecido industrial brasileiro. Ao final, conclui-se que essas teses são compatíveis com vários elementos dos polos interpretativos – um ortodoxo, um novo-desenvolvimentista e um intrassetorial – pelos quais a literatura prevalecente sobre a desindustrialização brasileira trata do tema. |