Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Moreira, Francisco Bastos |
Orientador(a): |
Dornelles, Fernando |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/180341
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Resumo: |
A escassez hídrica é uma realidade para diversas regiões do Brasil e do Planeta, apresentandose como um problema cada vez mais recorrente devido, dentre outros fatores, ao crescente desequilíbrio entre oferta e demanda por água, oriundo de consumos excessivos aliados ao elevado crescimento populacional das últimas décadas. O aproveitamento da água da chuva, para fins não potáveis, é uma das principais alternativas adotadas pelos usuários no combate à crise hídrica. As companhias de saneamento, por sua vez, buscam incentivar a redução do consumo de água potável por meio da aplicação de tarifas de contingência na conta de água. Sendo assim, esta pesquisa explora as duas técnicas citadas, a partir da criação de regras de uso para a água da chuva armazenada em reservatórios, visando à economia de água potável aliada a benefícios econômicos na conta de água do consumidor. Devido à recente crise hídrica oriunda dos baixos níveis do Sistema Cantareira, a aplicação metodológica foi realizada para a cidade de São Paulo, tendo como base a série histórica da estação pluviométrica Mirante Santana e o sistema de cobrança de tarifas de contingência adotado pela SABESP entre 2015 e 2016. A criação das regras de uso foi baseada em seis parâmetros julgados influentes no consumo de água ao longo do tempo: nível de água observado no reservatório, período do mês, período do ano, precipitação média mensal histórica, consumo acumulado de água da chuva ao longo do mês e previsão de chuva. Para a criação de tais regras, foram realizadas simulações por meio de séries sintéticas, nas quais diferentes conjuntos de percentuais de redução de uso da água do reservatório foram aplicados sobre o consumo diário de água da chuva, de acordo com os parâmetros analisados, tendo como critério de avaliação o custo total anual com a conta de água obtido para cada combinação. O estudo mostrou que a adoção de regras de uso pode ser vantajosa em termos econômicos para situações nas quais a residência dispunha de reservatório no período anterior à aplicação das tarifas, devido à maior dificuldade de atingir o consumo mensal de referência, reduzido nestes casos. Os melhores resultados, testados no ano crítico de 2014, apresentaram economias na faixa de 3 a 5%, influenciados, principalmente, por reduções de consumo nas seguintes situações: para níveis reduzidos de água no reservatório, no período final de cada mês, em meses historicamente menos chuvosos, para consumos acumulados situados em faixas de cobrança de multas aliados a ausência de precipitação, e para volumes moderados de previsão de chuva. |