Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Cruz, Suelen Henriques da |
Orientador(a): |
Piccinini, Cesar Augusto |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/159213
|
Resumo: |
O excesso de peso é atualmente um problema de saúde pública em nível mundial, e tem afetado não só adultos, mas também crianças. Constitui um fenômeno complexo, resultado da interação de diversos fatores, tais como sociais, genéticos, biológicos, comportamentais (i.e., sedentarismo e alimentação não saudável), e psicológicos, como os problemas de comportamento infantil. Investir na prevenção ainda na infância, quando os hábitos saudáveis podem ser introduzidos, pode contribuir para que se obtenha melhores resultados no combate ao excesso de peso, impedindo que este se cronifique. Uma vez estabelecido, o excesso de peso acaba associado ao surgimento de outras doenças podendo acarretar, ainda, problemas emocionais e sociais às crianças. O presente estudo teve como objetivo investigar a associação entre problemas de comportamento, fatores sociodemográficos e biológicos na infância e o excesso de peso em 3750 crianças de uma coorte de nascimentos, acompanhadas longitudinalmente em dois momentos, aos quatro e aos 6-7 anos de idade. Os resultados revelaram uma alta prevalência de problemas de comportamento aos quatro anos (35,6%), significativamente maior entre as meninas (p<0,05), e entre as crianças com baixo nível socioeconômico e de escolaridade materna. A análise transversal da associação entre problemas de comportamento, fatores sociodemográficos e biológicos com o excesso de peso revelou que, aos quatro anos, entre as meninas, a ocorrência de problemas de ansiedade-depressão esteve significativamente associada ao excesso de peso. Aos 6-7 anos, apenas a variável IMC materno esteve associada ao excesso de peso nas crianças. Já a análise longitudinal revelou que não houve associação significativa entre problemas de comportamento, fatores sociodemográficos e biológicos em crianças de peso adequado aos quatro anos, mas com excesso de peso aos 6-7 anos. Sendo assim, os resultados sugerem que, nesta coorte, o excesso de peso na infância não foi previsto longitudinalmente pelas variáveis incluídas no modelo. |