Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Garcia, Lais Oliveira |
Orientador(a): |
Faulhaber, Gustavo Adolpho Moreira |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/151515
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Resumo: |
A coleta de hemocomponentes por equipamentos de aférese tem aumentado muito nos últimos anos, sendo considerado um avanço na medicina transfusional, pois possibilita a retirada de um ou mais componentes de um doador único resultando em um hemocomponente padronizado e de alta qualidade. No entanto, os intervalos entre as doações de plaquetaférese em geral são curtos, podendo haver perda de células a cada doação e potencial desregulação do sistema hematopoiético. Pode ocorrer ainda um possível efeito patogênico após passagem das células pelo equipamento de aférese e ativação neutrofílica. Diante disso, há a preocupação se isso acarretaria riscos à saúde do doador em longo prazo. Objetivo: O objetivo deste estudo foi avaliar a perda da expressão de proteínas ancoradas ao glicosilfosfatidilinositol (GPI), presença de clone HPN (hemoglobinúria paroxística noturna) e ativação de neutrófilos em doadores de plaquetaférese de repetição. Métodos: Estudo de caso controle, sendo 44 amostras de doadores de plaquetaférese de repetição e 44 doadores de sangue total controle. Foram coletadas amostras de sangue periférico, marcadas com os anticorpos monoclonais CD157, CD45, CD64, CD10 e FLAER (do inglês, Fluorescent Aerolysin, aerolisina fluorescente) e analisadas por citometria de fluxo. Para análise de ativação de neutrófilos, foram analisadas 17 amostras de doadores de plaquetaférese de repetição e 17 amostras de doadores de sangue total marcadas com CD64. Conclusão: Não foram encontradas alterações significativas na expressão das proteínas ancoradas ao GPI e na expressão de CD64 entre os doadores de plaquetaférese de repetição e os controles. Sugere-se que a doação de plaquetaférese de repetição não altera a expressão de proteínas ancoradas ao GPI, não gera clone HPN tampouco altera a expressão de CD64. Palavras-chave: plaquetaférese, GPI, HPN, ativação de neutrófilos. |