Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2003 |
Autor(a) principal: |
Oliveira, Alessandro Silva de |
Orientador(a): |
Pulz, Genova Maria |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/164453
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Resumo: |
A grafita é um mineral industrial utilizado por diversos setores da economia globalizada. A área estudada insere-se no contexto regional da Seqüência Metavulcano-sedimentar Marmeleiro na porção ocidental do Escudo Sul-riograndense, a sudeste de lbaré. Esta seqüência supracrustal contêm rochas metabásicas, metaultrabásicas, mármores, rochas calcissilicáticas, metapelitos e filitos carbonosos. A grafita estudada ocorre em metassedimentos boudinados e dobrados, que afloram em cristas, segundo NW, formando pacotes de espessura variável e sem continuidade lateral. Estas rochas são constituídas por proporções variáveis de matéria carbonosa, mica branca, quartzo, clinozoisita, minerais opacos e leucoxênio. As relações de equilíbrio mineral e texturais indicam dois eventos metamórficos na área estudada, os quais estão representados por paragêneses do fácies xistos verdes e anfibolito. Os filitos carbonosos estudados foram investigados por petrografia e difração de raios X (DRX), assim como por geoquímica de rocha e isótopos de carbono. Dois tipos petrográficos de grafita foram reconhecidos na mesma seção polida, os quais correspondem aos tipos micro e criptocristalina. Dados de DRX mostram que o espaçamento interplanar d002 do material carbonoso nas rochas estudadas está situado no intervalo de 3,3505 a 3,3551 A. Estes valores sugerem que a cristalinidade da grafita varia de uma amostra para outra. Os dados petrográficos, isotopos de carbono e geoquímicos de rocha indicam que os metassedimentos carbonosos derivaram de folhelhos. A geoquímica de rocha sugere que as rochas estudadas têm uma contribuição clástica. Ao passo que, a associação Cu, Pb, Zn, As e Sb indica uma contribuição vulcanogênica nos filitos estudados. Os padrões de ETR, normalizados em relação ao condrito C1 , corroboram a origem clástica e a contribuição vulcanogênica nas rochas estudadas. Ademais, os valores de δ13C (-27 a -24%o) indicam uma origem biogênica para o material carbonoso das rochas estudadas. Os controles geológicos para prospecção de grafita na area estudada estão relacionados com processos biogênicos, sedimentares e metamórficos que afetaram a seqüência supracrustal Marmeleiro. Os teores de carbono dos litótipos estudados são similares aos teores deste elemento em minérios grafitosos explorados em prospectos internacionais. |