Meta-análise do desempenho reprodutivo de novilhas e vacas primíparas de corte

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Eloy, Lidiane Raquel
Orientador(a): Bremm, Carolina
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/164603
Resumo: O objetivo foi avaliar, por meio de uma abordagem meta-analítica, quais os principais fatores que influenciam no desempenho produtivo e reprodutivo de novilhas e vacas primíparas de corte. Para tanto, foram utilizados, de forma agregada, dados de 3.933 novilhas e vacas primíparas de corte, provenientes de 29 estudos (dissertações e teses) e 43 experimentos. As informações relacionadas à metodologia e aos resultados de cada trabalho foram tabuladas em planilha, constituindo a sistematização dos dados. Por meio dos dados disponibilizados, três artigos foram realizados. No primeiro deles, as variáveis independentes analisadas foram: idade das novilhas (14 ou 24 meses de idade) e vacas primíparas (24 ou 36 meses de idade) no momento em que foram expostas à reprodução, tipo de pastagem (pastagens de ciclo hiberno-primaveril ou natural) e tipo racial (taurinas ou mestiças). As variáveis respostas foram os pesos e escores de condição corporal ao início e final do período reprodutivo e a taxa de prenhez. Maiores pesos corporais ao início do acasalamento e taxa de prenhez foram observados nas novilhas expostas à reprodução aos 24 meses (325,25±1,55 kg e 73,84±1,41%), nas mestiças (321,41±2,15 kg e 70,88±1,63%) e nas que pastejaram pastagens de ciclo hiberno-primaveril no pré-acasalamento (318,34±2,01 kg e 82,43±1,60%). Maiores pesos corporais foram observados nas vacas primíparas expostas à reprodução aos 36 meses de idade (376,09±1,55 kg), nas mestiças (373,56±1,54 kg) e nas que pastejaram pastagens de ciclo hiberno-primaveril (377,80±2,29 kg). A maior prenhez foi observada nas primíparas aos 24 meses de idade (83,44±3,03%, nas taurinas (88,53±2,61%) e nas que pastejaram pastagens de ciclo hiberno-primaveril (77,68±1,93%). No segundo trabalho, a taxa de prenhez foi considerada a variável resposta. Foram realizadas análises de sub-grupos entre categoria animal (novilhas e vacas primíparas), idade das fêmeas no momento em que foram expostas à reprodução (14, 24 ou 36 meses de idade), tipo de pastagem (pastagens de ciclo hiberno-primaveril ou natural) e tipo racial (taurinas ou mestiças). Novilhas e vacas primíparas, expostas à reprodução apresentaram maior taxa de prenhez (80,24%). No terceiro trabalho, a variável resposta foi a taxa de prenhez.Fatores explanatórios foram categoria animal (novilhas ou vacas primíparas), peso corporal ao início do período reprodutivo, ganho médio diário durante a reprodução, tipo racial (taurinas e mestiças) e taxa de lotação. O peso ao início da reprodução influenciou 93,1% da taxa de prenhez. Por meio da presente meta-análise, a idade à qual as fêmeas foram expostas à reprodução, a raça, o tipo de pastagem utilizada no pré-acasalamento, o peso corporal ao início da reprodução e a taxa de lotação são fatores que influenciam o desempenho produtivo e reprodutivo de novilhas e vacas primíparas de corte no sul do Brasil.