Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Frizzo, Taís Cristine Ernst |
Orientador(a): |
De La Fare, Mónica |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/265245
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Resumo: |
O objetivo desta pesquisa foi compreender como a escola se relaciona com o lugar em que está inserida, observando os fatores que podem influenciar a ambientalização do currículo. Foi utilizada uma abordagem de inspiração etnográfica, sendo estudadas escolas de Viamão e de Porto Alegre, RS, localizadas no entorno de unidades de conservação. Observou-se que a maioria das escolas tinha como preocupação ambiental questões globais, principalmente no que se refere aos problemas associados aos resíduos sólidos. Uma das escolas pesquisadas destacou-se pelo foco na valorização do lugar e da unidade de conservação. Fatores como os efeitos de políticas públicas; os documentos escolares; a presença de uma unidade de conservação próxima à escola e as relações com o lugar; a agência de entidades não humanas e as questões oriundas das ações e emoções humanas, tais como a violência, a valorização da natureza e a preocupação com a questão ambiental, estavam relacionados com a ambientalização do currículo. Foram observados elementos que facilitavam a aproximação entre escolas e unidades de conservação e outros que, ao contrário, dificultavam ou impediam o acesso dos estudantes e dos professores nessas áreas. Entre os fatores que contribuíram nessa relação estão a proximidade física entre escolas e unidades de conservação; os investimentos dos gestores e funcionários das unidades de conservação na promoção da educação ambiental nas escolas; a presença de professores e de gestores engajados com as questões ambientais e os incentivos das políticas públicas para a educação ambiental e para a sustentabilidade. Entre os desafios observados estão o número reduzido de funcionários nas unidades de conservação e a pouca disponibilidade de recursos financeiros. As políticas públicas podem facilitar a relação entre escolas e unidades de conservação, mas também podem dificultar esse processo. Exemplo disso são as normas e orientações sobre o currículo escolar, as regras para visitantes nas unidades de conservação e os conflitos históricos relacionados à implantação das unidades de conservação no Brasil. Apesar das imposições e dificuldades que chegam às escolas, a criatividade das pessoas e a influência do lugar permitem avançar no enfrentamento dos desafios relacionados à ambientalização do currículo. |