Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2007 |
Autor(a) principal: |
Gonçalves, Edna Nunes |
Orientador(a): |
Carvalho, Paulo Cesar de Faccio |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/11054
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Resumo: |
O presente trabalho foi desenvolvido na Estação Experimental Agronômica/UFRGS em uma área de pastagem nativa, com o objetivo de avaliar o efeito da estrutura do pasto, representada por diferentes alturas de manejo, no processo de ingestão de forragem de terneiras e ovelhas, e sua interferência nos padrões de deslocamento, uso de estações alimentares, desfolhação e seleção de dietas, em testes de pastejo com duração de 45 minutos. Os tratamentos consistiram de quatro alturas de pasto, 4, 8, 12 e 16 cm, com duas repetições no tempo e no espaço. As estruturas foram moldadas previamente, ao longo de três anos, por meio de pastejo controlado. Para a caracterização das estruturas do pasto foram determinadas as seguintes variáveis: altura do pasto, massa de forragem e de lamina foliar, densidade de forragem e de lamina foliar. Foram utilizadas quatro terneiras de raça indefinida, com 12 meses de idade e quatro ovelhas da raça Suffolk, com 36 meses de idade. A determinação da massa do bocado e da velocidade de ingestão foi estimada por diferença de peso vivo, corrigido para a perda de peso metabólico. Os movimentos mandibulares de apreensão e mastigação foram registrados pelo aparelho IGER Behaviour Recorder. A profundidade do bocado, o comprimento e o número de lâminas foliares foram obtidos através de 40 perfilhos marcados. O número de estações alimentares e o número de passos foram determinados por avaliadores previamente treinados. Observouse uma correlação positiva entre a altura do pasto e a massa de forragem, e negativa com a densidade de forragem. Nessas condições, para otimizar o consumo de ovelhas e terneiras, em campo nativo, a estrutura ideal de manejo requer a manutenção de uma altura do pasto entre 9,5 e 11,4 cm. Em alturas do pasto compreendidas entre 8 e 12 cm de altura os animais permanecem mais tempo pastejando nas estações alimentares e percorrem distâncias maiores à procura por novos locais para o pastejo. O aumento da altura do pasto dificulta a oportunidade dos animais encontrarem lâminas em expansão devido a menor densidade de lâminas foliares nos estratos superiores do campo nativo, porém, eles buscam sempre selecionar folhas em expansão. |