Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Stedile, Ney Ricardo de Alencastro |
Orientador(a): |
Knorst, Marli Maria |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/79582
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Resumo: |
INTRODUÇÃO: A doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) é uma doença respiratória com comprometimento sistêmico, que cursa com dispneia, intolerância ao exercício e dificuldade para realizar as atividades de vida diária (AVDs). Uma importante medida terapêutica é a reabilitação pulmonar (RP), porém os efeitos desta intervenção sobre as AVDs são pouco conhecidos. OBJETIVOS: Estudar os efeitos da RP sobre a capacidade de exercício, a qualidade de vida, as alterações do humor, as AVDs e avaliar a relação entre as mudanças neste diferentes desfechos em pacientes com DPOC. MATERIAL e MÉTODOS: Pacientes com diagnóstico de DPOC foram submetidos a um programa de RP de 12 semanas. Foram realizados as seguintes avaliações antes e depois da intervenção: teste de caminhada de seis minutos (TC6), Saint George’s Respiratory Questionnaire (SGRQ), inventário de ansiedade (BAI) e depressão de Beck (BDI) e testes que reproduzem AVDs como levantar da cadeira (TSL), levantar do chão, subir escadas e equilíbrio. Um valor de p ≤ 0,05 foi considerado como significativo. RESULTADOS: Foram estudados 52 pacientes com DPOC, com volume expiratório forçado no primeiro segundo (VEF1) de 0,99±0,43 l e 38,1±8,4 % do previsto e idade de 66,2 ±8,5 anos. Com a RP houve melhora na distância percorrida no TC6 (367,6 ± 87,4 vs 412,5 ± 82,6 metros; p<0,001), nos escores do BAI e BDI (10 vs 5 pontos; p<0,001 e 10,5 vs 6 pontos; p<0,001), no escore total do SGRQ (49,4 vs 39,5 pontos; p<0,001). Após a RP aumentou o número de repetições no TSL (10 vs 11 vezes; p<0,001), reduziu o tempo para levantar do chão (5,9 vs 5,4 segundos; p = 0,003) e subir escadas (9,0 vs 7,9 segundos; p<0,001) e aumentou o tempo de equilíbrio (10,1 vs 14,5 segundos; p = 0,014). O TSL se relacionou com todos os domínios do SGRQ (rs entre -0,282 e 0,370, p<0,05). Não houve associação entre testes de AVDs e distância percorrida no TC6 ou escores do BAI e BDI. CONCLUSÕES: A capacidade física, a qualidade de vida, os sintomas depressivos, a ansiedade e os testes de AVDs melhoraram com a RP. A melhora observada nas AVDs (no tempo de equilíbrio, para levantar do chão e no TSL) se associou com mudanças na qualidade de vida. |