Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2011 |
Autor(a) principal: |
Moraes, Mariana Lemos de |
Orientador(a): |
Ribeiro, Andrea Machado Leal |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/31313
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Resumo: |
Nos últimos tempos, cresceu consideravelmente o número de pesquisadores que se dedicam a estudar e desvendar lacunas ainda não esclarecidas no que se refere à interação entre a nutrição e a imunologia. Um dos grandes motivos para essa demanda é a crescente restrição do uso de antimicrobianos promotores de crescimento ao mesmo tempo em que a intensificação dos sistemas de produção torna-se imperativa para aumentar a produção de alimentos no mundo. O ácido linoléico conjugado (CLA) se refere aos isômeros posicionais e geométricos do ácido linoléico (cis-9, cis-12 18:2) com a diferença que no primeiro, as duplas ligações estão separadas apenas por uma ligação simples entre 2 carbonos. Os isômeros que recebem maior atenção são o cis-9, trans-11 e o trans-10, cis-12 CLA. Estudos têm demonstrado que estes isômeros possuem atividade nutracêutica uma vez que são capazes de melhorar os parâmetros imunológicos de diferentes espécies animais, em diversos modelos experimentais. Objetivou-se com o presente trabalho avaliar o efeito do CLA na resposta imune e no desempenho de leitões recém-desmamados. Para isso, foram testados 3 níveis de inclusão de CLA (0, 1 e 2%) na presença ou ausência de desafio imunológico com LPS. O nível de 1% de CLA promoveu uma maior produção de imunoglobulinas G pelos leitões, mostrando sua influência na resposta imune humoral. Entretanto, o CLA não afetou nem o desempenho e nem os outros parâmetros imunológicos testados (proliferação de linfócitos, porcentagem de linfócitos T CD4+ e CD8+, proteínas plasmáticas, eritrograma, leucograma, frequência respiratória e temperatura retal após o desafio com LPS). O LPS causou estresse imunológico nos leitões desafiados, evidenciada pelo pior desempenho zootécnico, aumento da temperatura retal e frequência respiratória além de ser responsável por alterações nos valores de proteínas plasmáticas, eritrograma e leucograma. Apesar de o CLA ter se mostrado um potente estimulador do sistema imune humoral, não foi eficiente na reversão ou amenização do quadro de depressão instaurado pelo desafio imunológico com LPS. |