Comportamento tribológico SAE 1045 x DIN GG20 em contatos côncavo-convexo presentes em máquinas-ferramenta

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Canabarro, Níkolas Andrei Furlan
Orientador(a): Malfatti, Célia de Fraga
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/274137
Resumo: A resposta ao desgaste dos materiais é amplamente influenciada pela natureza específica de seus microconstituintes e pela predominância de um conjunto de parâmetros interconectados ao sistema em que esses materiais são empregados. Com o objetivo de realizar a caracterização tribológica do par de materiais SAE 1045 e DIN GG20, foram conduzidos testes de desgaste sob condições de deslizamento a seco em sistema gerador de desgaste com contato côncavo-convexo, análogo ao encontrado em máquinas ferramenta. As características de desgaste foram então determinadas com base em múltiplos fatores, como dureza, microestrutura, rugosidade, aparência das superfícies desgastadas, perda de massa decorrente do processo de desgaste, coeficiente de desgaste e coeficiente de desgaste específico. Para a realização desses testes de desgaste, utilizou-se um tribômetro do tipo buchapino. 210 mil ciclos de desgaste foram executados ao longo de 7 paradas regulares para medições de perda de massa e de rugosidade. O carregamento aplicado foi 50N e a velocidade de rotação foi de 45 rpm. Os ensaios foram realizados em triplicata. Em geral, observou-se maior desgaste nas buchas de DIN GG20 em relação aos pinos SAE 1045. Inicialmente, o coeficiente de atrito registrado foi de 0,25, porém foi observado aumento neste valor em função da distância percorrida e uma posterior retirada de camada sólida lubrificante formada durante o desgaste da bucha. As medições de rugosidade revelaram uma diminuição, em média, de 54% nos pinos e 24% nas buchas. Após a realização dos ensaios foram encontrados indicativos da ocorrência dos mecanismos de desgaste de adesão, corrosão, fadiga superficial e em especial de abrasão por polimento que se apresentou como mecanismo de desgaste dominante para o sistema adotado em ambas as contrapartes o que pode ser também observado pela queda nos valores de rugosidade medidos durante o ensaio.