Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2009 |
Autor(a) principal: |
Santos, Sérgio Cirino Nóbrega dos |
Orientador(a): |
Scherer, Claiton Marlon dos Santos |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/17401
|
Resumo: |
O presente trabalho tem como objeto de estudo depósitos sedimentares neocretácicos da Bacia Potiguar Emersa, NE do Brasil; tratam-se de sedimentos terrígenos da Formação Açu e transição para carbonatos pertencentes à Formação Jandaíra. Testemunhos e perfis de poços exploratórios serviram como base de dados para suporte ao trabalho. A análise faciológica para os testemunhos de poços, de acordo com os códigos e classificações de Miall, 1996 (The Geology of Fluvial Deposits), permitiram a caracterização de ambiente de sedimentação fluvial para estes depósitos; além disto foi também reconhecida a natureza dos processos de avulsão atuantes, segundo critérios de classificação de Jones, 2007. Os perfis de poços permitiram, pelos padrões de empilhamento e correlação, o reconhecimento se superfícies limítrofes para tratos de sistemas e também separação de sequencias deposicionais através do posicionamento dos limites de sequencias. Este procedimento permitiu a realização da análise estratigráfica baseada na Estratigrafia de Sequências que resultou na definição de três sequências estratigráficas presentes ao intervalo estudado. As duas primeiras e mais antigas são ajustáveis ao modelo de sucessões fluviais próximo a linha de costa (Shanley & McCabe, 1994) e apresentam os tradicionais tratos de sistemas de nível baixo, transgressivo e nível alto; típicos destas sequências deposicionais. Refletem o preenchimento bacinal onde o a deposição do influxo sedimentar se deu com influência de variações sinusoidais do nível relativo do mar. A terceira e mais jovem apresenta somente os tratos transgressivos referentes à implantação de uma plataforma carbonática (Formação Jandaíra), fora do contexto fluvial. O arcabouço estratigráfico resultante se encaixa de forma coerente com a carta estratigráfica da Bacia Potiguar (pessoa Neto et al, 2007). |