Intoxicação por monensina em búfalos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2007
Autor(a) principal: Rozza, Daniela
Orientador(a): Driemeier, David
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/8631
Resumo: O primeiro artigo desse estudo apresenta a ocorrência de um surto de intoxicação por monensina em búfalos de um rebanho misto com bovinos, os quais não foram afetados. Tal fato sugeriu a possibilidade de que búfalos fossem menos tolerantes à monensina que bovinos. Embora com número reduzido de animais experimentais, dados preliminares foram compatíveis com essa hipótese. O segundo artigo desse trabalho descreve detalhadamente achados clínicopatológicos da intoxicação por monensina em búfalos, confirma a maior susceptibilidade dos búfalos (em comparação com bovinos) à monensina e determina a mínima dose tóxica de monensina para búfalos. Sinais clínicos e lesões característicos de intoxicação por monensina foram induzidos em búfalos dosados (1 dia) com 15, 10, 7,5 e 5 mg/kg de monensina. Apenas os búfalos dosados com 2,5 (1 dia) e 1 mg/kg (7 dias) de monensina não morreram. Os sinais clínicos iniciaram aproximadamente 6 h após dosagem com monensina e incluíram apatia, anorexia, diarréia, sialorréia, fraqueza muscular, taquicardia, dificuldade locomotora, dispnéia, distensão da jugular, decúbito e morte. As dosagens de creatinina quinase (CK) dos búfalos aumentaram acentuadamente após dosagem com monensina. As alterações macroscópicas foram ascite, hidrotórax, hidropericárdio, cardiomegalia, hepatomegalia e áreas pálidas focais no miocárdio e nos músculos esqueléticos. Degeneração e necrose de miofibras foram os principais achados histopatológicos. Os búfalos intoxicados naturalmente no surto desenvolveram predominantemente lesões nos músculos esqueléticos e os búfalos experimentais tiveram lesões cardíacas mais pronunciadas. Por outro lado, nenhuma evidência de doença, nem mesmo alteração nos níveis de CK, foram observados nos bovinos dosados com as mesmas dosagens de monensina, confirmando observações preliminares que esses animais são mais resistentes à monensina que os búfalos.