Formas do acolhimento na Vila Tronco : entre rastros, restos e curvâncias do espaço

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Leite, Ana Luiza Grehs
Orientador(a): Fuao, Fernando Delfino de Freitas
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/151119
Resumo: O olhar ao espaço e à arquitetura, a partir do pensamento da Hospitalidade, é um olhar que busca pela dimensão de abertura, de fluidez do lugar; uma perspectiva que vai além da própria materialidade, geometria, adentrando na sutil dimensão humana, vivida do espaço. Num relato da experiência de ser recebida na Vila Tronco, comunidade de Porto Alegre, busco, no presente trabalho, revelar formas do acolhimento manifestadas nesse território informal, espontâneo, lugar à margem do resto da cidade. A partir do pensamento de Levinas, Derrida, Deleuze, inicio o trabalho com uma visão afastada, cartográfica da Vila para, mais além, adentrar no território; busco, então, identificar, através da perspectiva adotada por Fernando Fuão, as formas do acolhimento, os afetivos lugares de encontro da comunidade. Numa poderosa capacidade de reconstituição, a Vila cria e recria formas de acolher, grandes aberturas, clareiras, em meio ao espaço tantas vezes fechado, hostil. Posicionada junto a uma grande avenida em processo de duplicação, a Avenida Tronco, a comunidade, que tem absorvida boa parte de seu território, manifesta uma lúcida atitude receptiva, abrindo-se ao outro e constituindo uma nova fronteira, uma nova superfície de relação.