Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Godoy, Bibiane Armiliato |
Orientador(a): |
Fagundes, Nelson Jurandi Rosa |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/199004
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Resumo: |
INTRODUÇÃO: Apesar da existência de uma vacina profilática, o vírus de Hepatite B (HBV) é um importante problema de saúde mundial, sendo responsável por cerca de 257 milhões de infecções crônicas incuráveis ao redor do mundo, que podem resultar em desfechos graves como cirrose e câncer hepático. Considerando a divergência filogenética entre genomas virais completos, o HBV humano tem sido classificado em dez linhagens (genótipos A-J). Em geral, esses genótipos podem ser relacionados a regiões geográficas e perfis étnicos específicos, conectando a dispersão viral à história populacional. Os genótipos de HBV mais divergentes (F e H) são considerados autóctones das Américas, e são usualmente relacionados a populações Nativas Americanas, que mostram as maiores taxas de prevalência para HBV nesse continente. Embora a distribuição global de genótipos do HBV seja sugestiva de uma origem antiga e um longo tempo de coevolução com o hospedeiro humano, não há consenso entre as teorias que abordam a história evolutiva do HBV. OBJETIVOS: O principal objetivo dessa tese é contribuir para um melhor conhecimento sobre o HBV circulante na América Latina, relacionando aspectos genéticos e evolutivos do vírus e de seu hospedeiro. Primeiramente, avaliamos o impacto de topologias alternativas para o HBV sobre inferências de aceleração de taxa e de seleção positiva para os genótipos F e H. A seguir, testamos a relação evolutiva entre as linhagens do genótipo D presentes na América Latina e na Europa. Finalmente, comparamos populações Nativas Americanas para diferenças genéticas no vírus e no hospedeiro que pudessem estar associadas a diferentes prevalências de HBV. MATERIAL E MÉTODOS: Usamos abordagens filogenéticas baseadas em máxima verossimilhança e em análise Bayesiana para inferir hipóteses alternativas para o HBV. A evolução molecular dos genótipos F e H foi estimada baseada em cada hipótese filogenética. A seguir, usamos métodos filogenéticos e de genética de populações para comparar a variação genética em linhagens do genótipo D encontradas em populações Latino- Americanas e Europeias para inferir relações ancestral-descendente entre elas. Finalmente, usamos um racional caso-controle para comparar populações Nativas Americanas para a prevalência de HBV usando conjuntos de dados de SNPs genômicos genotipados nessas populações, bem como das linhagens de HBV isoladas das mesmas. RESULTADOS E CONCLUSÕES: Os resultados mostraram um suporte maior para a topologia de HBV enraizada nos genótipos F-H, ressaltando que o acúmulo de diferenças observadas nessas linhagens é devido a uma divergência antiga, e não a uma aceleração causada por seleção positiva. Por outro lado, a inferência de seleção positiva foi robusta à incerteza filogenética. Os resultados também mostraram a influência de muitas fontes de genótipos D na América Latina, com um papel especial para a Itália, em nível de subgenótipo, na dispersão para o a região sul. Finalmente, nossos resultados são sugestivos de um papel importante do gene RARB na susceptibilidade do hospedeiro à infecção por HBV. |