Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2003 |
Autor(a) principal: |
Tansini, Cláudia Machado |
Orientador(a): |
Dutra Filho, Carlos Severo |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/275996
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Resumo: |
A histidinemia é um erro inato do metabolismo causado pela deficiência da atividade da enzima histidase. Na histidinemia ocorre acúmulo de histidina e seus metabólitos, bem como deficiência de ácido urocânico. Pacientes sintomáticos apresentam, principalmente, defeitos na fala, retardo mental, porém alguns pacientes são assintomáticos. Alguns trabalhos na literatura atribuem à histidina um efeito oxidante, aumentando a lipoperoxidação e potencializando a toxicidade do peróxido de hidrogênio. Visto que a fisiopatologia dos sintomas neurológicos associados à histidinemia ainda não é bem entendida, nós resolvemos investigar os efeitos da histidina e alguns de seus derivados sobre alguns parâmetros de estresse oxidativo. Observamos que a quimioluminescência aumenta e que os valores de TRAP foram reduzidos na presença de histidina in vitro. Vimos também, que a histidina, nas concentrações testadas, não altera o TBA-RS assim como não altera a atividade da catalase, glutationa peroxidase e superóxido dismutase. Resultados semelhantes foram obtidos com o ácido imidazolacético na quimioluminescência e no TRAP, porém nas enzimas antioxidantes, observamos que o ácido imidazolacético diminui a atividade da catalase. As medidas de TBA-RS e as atividades da superóxido dismutase e glutationa peroxidase não foram alteradas pelo ácido. O ácido imidazolático varia o comportamento conforme a concentração utilizada: em concentrações mais baixas na quimioluminescência mostra efeito oxidante, porém nas concentrações mais altas mostra efeito antioxidante nas técnicas de quimioluminescência e TBA-RS e aumenta a atividade da superóxido dismutase. Este ácido não altera o TRAP, assim como as atividades da catalase e glutationa peroxidase. Nossos resultados sugerem que a histidina in vitro induz estresse oxidativo em concentrações acima de 2,5 mM. Se os efeitos apresentados neste trabalho estão envolvidos na fisiopatologia cerebral de pacientes histidinêmicos sintomáticos é uma questão que permanece ainda em aberto. Portanto, mais estudos são necessários para melhor caracterizar o papel de histidina e seus metabólitos sobre estresse oxidativo no sistema nervoso central, em especial na histidinemia. |