Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Troleis, Juliana |
Orientador(a): |
Mariath, Jorge Ernesto de Araujo |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Palavras-chave em Inglês: |
|
Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/198925
|
Resumo: |
Dyckia Schult. f. possui a maior diversidade em Pitcairnioideae, com mais de 165 espécies. Suas espécies têm hábito terrestre, são xerofíticas e ocorrem nas regiões Sudeste, Nordeste, Centro Oeste e Sul do Brasil. No gênero encontramos 13 espécies endêmicas do Rio Grande do Sul e Santa Catarina tratadas informalmente, como "complexo maritima" baseado em características morfológicas das sementes. O objetivo do trabalho é confirmar ou não o possível grupo informal de espécies deste complexo através de um estudo morfoanatômico das folhas. Para o estudo foram utilizadas técnicas usuais de anatomia vegetal, como corte a Mão Livre, Microscopia de Luz e Microscopia Eletrônica. Como espécies de grupo externo foram utilizadas Dyckia choristaminea Mez e Bromelia antiacantha Bertol. As folhas das espécies do complexo são suculentas, rígidas, sem cisternas e dispostas em espiral. As lâminas foliares são de eretas a revolutas, cobertas ou não por escamas, de coloração verde-acinzentada a avermelhadas. Os tricomas estão organizados linearmente, coincidindo com a orientação dos feixes e as margens foliares. Os espinhos podem ser flexíveis ou rígidos, de coloração verde até castanho ao preto. As folhas são hipoestomáticas, com estômatos paracíticos, situados acima do nível da epiderme. Cada célula epidérmica contém corpos silicosos e mostram um espessamento acentuado nas paredes anticlinais e periclinal interna, tornando o lume bastante reduzido em ambas as faces da lâmina foliar. O mesofilo evidencia hipoderme mecânica em ambas as faces com estratos diferenciados na deposição de ligninas e de pectinas no espessamento da parede. As primeiras camadas do parênquima aquífero apresentam células isodiamétricas e nas camadas mais internas as células são alongadas anticlinalmente. O parênquima clorofilado se localiza entre os feixes vasculares e apresenta idioblastos contendo ráfides. Os feixes são colaterais, de menor ou maior calibre, com fibras associadas. Pigmentos e espinhos de coloração clara foram observados em D. delicata Larocca & Sobral, D. agudensis Irgang & Sobral e no grupo externo, D. choristaminea. B. antiacantha apresenta uma zona limitada de parênquima aerífero com as células braciformes estreladas, além disso, existem fibras extravasculares. O presente trabalho, separa o “complexo maritima” em dois grupos. As análises reforçam a existência de um “complexo marítima” constituído por D. agudensis, D. maritima, D. myriostachya, D. nigrospinulata e D. rigida. Também sugere-se considerar a existência de um “complexo alba” constituído por D. alba, D. domfelicianensis, D. hebdingii, D. selloa, D. retroflexa, D. polycladus, D. tomentosa e D. delicata. |