Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Hallal, Ronaldo Campos |
Orientador(a): |
Falci, Diego Rodrigues |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/207707
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Resumo: |
Base teórica: O Rio Grande do Sul se caracteriza por padrões epidemiológicos específicos, no que diz respeito a transmissão, prevalência e mortalidade. Possui como característica, a circulação predominante do Subtipo C do HIV-1, pouco observado em outros estados. Este subtipo viral possui predisposição para emergência mais rápida e frequente da mutação K65R, a qual reduz a atividade da classe de Inibidores Nucleosídios da Transcriptase Reversa (INTR), exceto da zidovudina (AZT). Objetivo: Examinar a associação do Subtipo C e variáveis sócio demográficas com a mutação K65R em pacientes em falha virológica. Métodos: Análise de uma grande base de dados do Sistema Nacional de Genotipagem (SISGENO) do Ministério da Saúde, incluímos pacientes em falha virológica que realizaram testes de genotipagem no período 2010-2017. Identificamos os subtipos virais circulantes, a prevalência da mutação K65R e fatores sócio-demográficos. Testamos a associação destas variáveis utilizando testes de qui-quadrado e utilizamos um modelo multivariado de regressão logística para medir o efeito do subtipo C na prevalência da mutação K65R, ajustando para outros fatores que podem estar associados com sua ocorrência. Resultados: Identificamos na base de dados, 58.155 pacientes que haviam realizado genotipagem no período. Excluimos gestantes, indivíduos com idade inferior a 16 anos e testes sem data de resultado,permanecendo com uma amostra de 32.111 pacientes em falha virológica. Subtipo B (72%) e subtype C (14%) foram os mais frequentes no Brasil. Subtipo B foi o mais prevalente em todas regiões, exceto na região sul, onde o subtipo C chegou a taxa de 48%. O estado de Santa Catarina apresentou a maior taxa entre os estados. Também observamos uma expansão do subtipo C para a região Centro-oeste, Ceará, Bahia e Rondônia. A prevalência da mutação K65R foi de 6,1% no período e aumentou ao longo do tempo. Na análise multivariada, encontramos associação independente da mutação K65R com subtipo C, sexo masculino e maior nível educacional. Conclusões: O subtipo C é o mais prevalente na região sul do Brasil e está se expandindo para a região Centro-oeste e outros estados. Encontramos uma associação independente entre a mutação K65R e subtipo C, gênero masculino e maior nível educacional. Este é o primeiro estudo que encontrou associação entre subtipo C e K65R em uma grande amostra de pacientes brasileiros. |