Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Simões, Matheus Silva |
Orientador(a): |
Lima, Evandro Fernandes de |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/178497
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Resumo: |
A Grande Jazida Candiota, localizada no Município homônimo do Estado do Rio Grande do Sul, possui o maior depósito de carvão mineral do país. Desde 1970 em operação, a Usina Termoelétrica (UTE) Presidente Médici opera atualmente com potência nominal de 796 MW, distribuídas em cinco unidades. Na mesma região encontra-se em instalação a UTE Pampa Sul, com potência nominal de 340 MW, enquanto outras usinas, totalizando 2.527 MW, estão em distintas fases de licenciamento ambiental federal (LAF). Na presente pesquisa aplicou-se o modelo regulatório CALPUFF para avaliar o comportamento da dispersão dos poluentes atmosféricos das fontes fixas prognosticando a vulnerabilidade ambiental em termos de saturação da bacia atmosférica pela estimativa do Índice de Pressão Ambiental (IPA). Pela análise de agrupamento das respostas das simulações incidentes em receptores dos núcleos urbanos, estimou-se o risco populacional em termos de Fração de Ingestão (FI) de poluentes. Ao compararmos o cenário futuro com o atual, apesar de maior distribuição espacial das fontes de emissão e significativo acréscimo de potência, as taxas de emissão total de SO2 e MP para a área em estudo serão reduzidas entre os atuais 3.266,1 g SO2/s e 696,3 g MP/s para futuros 1.899,9 g SO2/s e 261,7 g MP/s. Contudo, para o poluente NOx esta tendência é inversa, passando da atual taxa de emissão de 375,8 g NOx/s para 1.423,9 g Nox/s. Para o período de 2011 a 2013, ao compararmos as médias anuais de poluentes entre o cenário atual e o futuro, contabilizou-se para a FI redução média de cerca de 15% de SO2 e 42% de MP, ao passo que houve elevação de cerca de 524% para NOx. Avaliando-se a distribuição espacial da poluição provocada pelos três compostos, aplicou-se o IPA para raios concêntricos de influência considerando as médias anuais, concluindo-se que o cenário futuro exerce menor saturação na bacia aérea e portanto menores índices de vulnerabilidade ambiental e risco populacional. A sensibilidade e performance do modelo foram avaliadas por métodos estatísticos, concluindo-se que o mesmo é aplicável pois atendem os critérios de fração de predição, tendência média e de espalhamento aleatório. |