Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Bartmann, Tatiane |
Orientador(a): |
Speranza, Clarice Gontarski |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/271969
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Resumo: |
A tese tem o objetivo de analisar as experiências de luta pelo reconhecimento enquanto trabalhadores/as através dos processos trabalhistas iniciados por mulheres e homens em relações de trabalho marcadas pela precariedade, em Porto Alegre, nos anos 1940. A pesquisa contou com o levantamento aproximado de 3.960 processos individuais tramitados na 1ª Junta de Conciliação e Julgamento desde a implementação da Consolidação das Leis Trabalhistas por Vargas, em 1943, até o final do primeiro ano do Governo Dutra, 1946. Trata se do contexto cujo foco estava voltado, teoricamente, para a formalização do trabalho e implementação de uma Justiça especializada, a Justiça do Trabalho. Através dessa, trabalhadores/as sem a carteira profissional assinada ou qualquer registro formal de suas atividades ultrapassavam os limites impostos ao acesso e exposição de suas demandas na linguagem do direito. A partir da perspectiva que relaciona gênero e precariedade é possível observar o perfil dos sujeitos que reivindicavam direitos na primeira instância da Justiça do Trabalho, bem como, verificar as diferentes formas de contratação e assalariamento, analisando as frágeis fronteiras entre o trabalho e o não trabalho. Assim, dentro da lógica fluida e dinâmica da formação de classe, destacam-se os embates travados pelas/os trabalhadoras/es na complexa relação entre resistência e dominação. |