Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Dable, Guilherme Figueras |
Orientador(a): |
Gonçalves, Flávio Roberto |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Palavras-chave em Inglês: |
|
Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/267370
|
Resumo: |
A presente pesquisa apresenta uma reflexão acerca de minha produção artística, focada na produção apresentada na individual “não um tempo, mas um lugar”, no Museu de Arte do Rio Grande do Sul, em 2022. Nela, analiso o processo de criação dos trabalhos a partir da presença da memória da casa onde vivi na infância. Esta memória é pensada a partir do conceito de infamiliar, de Sigmund Freud, e parto dela para pensar mitos de origem do desenho e o cruzamento dos aspectos técnicos e poéticos de minha produção em desenho e pintura. O primeiro capítulo pensa o ateliê como um labirinto e analisa os aspectos que circundam o trabalho: influências, referências e cadernos de desenhos, através de aproximações com autores como Jorge Luis Borges, Cesar Aira, Sigmund Freud e Serge Tisseron, além de artistas como John Cage, Marcel Duchamp e Bruce Nauman. O segundo capítulo investiga meu processo de criação em desenho e pintura, se atendo aos aspectos técnicos e poéticos dos trabalhos, a partir de conceitos das artes visuais, mas também da música e do cinema, dando atenção à percepção do cotidiano que perpassa a prática de ateliê para a construção de uma poética. O diagramático é pensado como operação de construção dos trabalhos, em aproximações com autores como Leo Steinberg e David Joselit. O terceiro capítulo busca investigar um recorte específico de minha produção, de desenhos especializados, que chamo trabalhos-espaço: seus processos são discutidos à luz dos contextos sociais, culturais e geográficos que os possibilitaram, refletindo também a partir de aproximações com a obra de artistas como Matisse e Richard Serra, entre outros. |