Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Kuhnem Junior, Paulo Roberto |
Orientador(a): |
Del Ponte, Emerson Medeiros |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/196917
|
Resumo: |
A giberela em trigo e milho é causada por diferentes membros do complexo de espécies Fusarium graminearum (FGSC) que apresentam-se com variado perfil toxigênico para produção de tricotecenos. São escassos estudos epidemiológicos que visam identificar e determinar a frequência de espécies e quimiotipos do FGSC em diferentes fases do seu ciclo de vida. Num primeiro estudo, conduzido no Rio Grande do Sul (RS), 295 isolados monospóricos de FGSC foram recuperados de peritécios de colmos de milho em decomposição em 15 lavouras no norte do RS. Por meio de genotipagem multilocus, F. meridionale (Fmer) (155/295) foi a espécie predominante, seguido por F. graminearum (Fgra) (83/295) e F. cortaderiae (Fcor) (57/295). Todos os isolados Fmer foram identificados como tendo o genótipo tricoteceno nivalenol (NIV) (FmerNIV), enquanto que todos Fgra apresentaram o genótipo 15- acetildeoxinivalenol (ADON) (Fgra15A). A espécie Fcor apresentou isolados com os genótipos 3-ADON (Fcor3A) e NIV (FcorNIV). A espécie Fmer foi observada em todas as áreas amostradas. Fgra15A foi observada em maior frequência nas regiões classificadas com altitude <800m, enquanto Fcor nas regiões de altitude >800m. Num segundo estudo, foi determinada a frequência dos genótipos tricotecenos de 1.407 isolados de F. graminearum oriundos de diferentes habitats (restos culturais de milho, ar e espigas de milho e de trigo) em três diferentes agroecosistemas em Nova York, Estados Unidos. As análises moleculares baseadas nos genes Tri3 e Tri12 mostraram que, o genótipo 15-ADON foi o dominante (83%), seguido do genótipo 3-ADON (17%). O genótipo NIV não foi detectado. As populações locais de F. graminearum parecem não ser estruturadas pelos habitats analisados, incluindo as fases patogênicas e saprofíticas do ciclo de vida do fungo. Populações regionais do patógeno separados por menos de 400 km diferiram significativamente na frequência do genótipo tricoteceno. Num terceiro estudo, dezesseis isolados de Fgra oriundos de espigas de milho e trigo de Nova York, apresentando genótipo 3-ADON e 15-ADON, foram caracterizados quanto a agressividade e potencial toxigênico quando inoculados em espigas de milho e de trigo. A variação na agressividade e produção de micotoxinas dos isolados de F. graminearum em plantas de trigo e milho não permitiu a separação dos isolados em grupos, nem pelo hospedeiro de origem, nem pelo genótipo tricoteceno. |